Teses e Dissertações
Palavra-chave: educação matemática
Matematização:estudo de um processo
Rodrigo Camarinho de Oliveira, Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco
Data da defesa: 27/02/2014
Este estudo tem por objetivo investigar, em nível teórico, o sentido/significado da
expressão matematização na perspectiva da Educação Matemática Realística.
Nesta perspectiva, cujo foco é o desenvolvimento de uma abordagem para o ensino
de Matemática, a matematização aparece como elemento fundamental sendo
considerada a principal atividade realizada pelos estudantes. No decorrer do estudo,
descrevemos não só o que significa matematização, mas também o
desenvolvimento do conceito no decorrer dos anos. Tal desenvolvimento pode ser
observado na distinção entre as componentes horizontal e vertical da
matematização, na matematização conceitual e na matematização progressiva.
Também apresentamos alguns aspectos referentes a uma aula com vistas a
proporcionar ambientes favoráveis à matematização no que diz respeito ao papel do
professor, do aluno e a dinâmica da aula. Esses aspectos tem papel essencial na
perspectiva da RME e têm características específicas, algumas apresentadas e
discutidas neste estudo.
Processos do pensamento matemático avançado evidenciados em resoluções de questões do ENADE
Laís Cristina Viel Gereti, Profª. Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 16/01/2014
Esta pesquisa teve como objetivo descrever e discutir indícios/características
dos processos do Pensamento Matemático Avançado (PMA) evidenciados na
produção escrita de estudantes de Matemática da Universidade Estadual de
Londrina ao resolverem questões discursivas do Enade. Para tanto,
elaboramos um instrumento com quatro questões discursivas do Enade e o
aplicamos em uma turma do quarto ano do curso de Matemática com treze
estudantes. Para análise dos registros escritos, recorremos à metodologia de
Análise de Conteúdo, segundo Bardin (2004), em que por meio dos
agrupamentos (unidades de registro), e embasados na teoria de Dreyfus
(2002), descrevemos uma síntese dos processos do Pensamento Matemático
Avançado que foram evidenciados nas resoluções dos estudantes. As
categorias, que foram definidas a priori, referem-se aos processos do PMA que
foram mobilizados nas resoluções, sendo que os processos de representação
simbólica, mudança de representações e tradução entre elas, visualização e
modelação constituem o processo global de representação, e os processos de
sintetização e generalização constituindo o segundo processo global, o de
abstração. Ao analisar os registros escritos de cada participante e as respostas
Padrão do Enade com base na teoria de Dreyfus (2002), chegamos a algumas
reflexões e conclusões acerca da problemática desta pesquisa: os mesmos
processos evidenciados nas respostas Padrão do Enade foram mobilizados
nas resoluções de alguns estudantes, com exceção do processo de
visualização. Além disso, os estudantes que mobilizaram os processos nas
resoluções das quatro questões se referem a uma parte do total de
participantes desta pesquisa, um total de treze: onze estudantes mobilizaram o
processo de representação simbólica, três estudantes mobilizaram o processo
de visualização, sete estudantes mobilizaram o processo de mudança de
representações e tradução entre elas, dois estudantes mobilizaram o processo
de modelação, sete estudantes mobilizaram o processo de sintetização e dois
estudantes mobilizaram o processo de generalização. No entanto, nenhum
estudante mobilizou todos os processos do PMA nas resoluções das quatro
questões; dos treze estudantes, dois não resolveram nenhuma questão, logo
não mobilizaram nenhum processo do PMA.
Aprendizagem consciente: o relatório de reflexão dos erros (RRE) como alternativa pedagógica
André Gustavo Oliveira Silva, Profª. Drª. Rosana Figueiredo Salvi
Data da defesa: 17/12/2013
Esta pesquisa representa uma busca por compreensão e respostas a
inquietações e questionamentos surgidos na concretude do dia a dia em sala
de aula, na intenção de legitimar a prática por meio de referenciais teóricos que
lhe confiram sustentação. Tem seu início a partir da tentativa de explorar o
potencial inerente ao erro oportunizando ao estudante revisar sua produção
individual na a fim de contribuir para o avanço cognitivo. Pretende investigar e
descrever situações de aprendizagens a partir do erro cometido em provas
escritas de matemática quando o estudante se compromete a realizar a
atividade de preenchimento de um relatório de reflexão dos erros (RRE), o qual
sugere ações e operações que viabilizarão interações e mediações com intuito
de promover a aprendizagem consciente. Os dados apresentados referem-se
ao ano de 2012 e foram obtidos por meio de análise dos relatórios, provas e
questionários, de conversas informais e por meio da técnica de grupo focal com
estudantes de três turmas de terceiro ano do Ensino Médio. Por pretender
investigar múltiplas realidades e valorizar o processo como fonte de
informações, visando expandir a compreensão do tema, a pesquisa é de cunho
qualitativo, com interpretação subsidiada pelos recursos da Análise de
Conteúdo. O processo investigativo contemplou (1) a caracterização do erro
enquanto ente pedagógico no âmbito da Educação Matemática, (2) o
aproveitamento pedagógico do erro, (3) a caracterização do RRE como uma
atividade, conforme os pressupostos da teoria da atividade, e (4) a apropriação
de significados a partir da reflexão do erro com base na perspectiva
vygotyskiana. Cada etapa revelou seu caráter arborescente com surgimento de
novas conexões e interações que contribuíram para a materialização da tese
resultante de um processo gradativo de amadurecimento no qual erro,
atividade, reflexão dos erros, negociação de significados, apropriação de
significados e aprendizagem consciente, se evidenciavam na medida em que
os estudantes interagiam com o relatório de reflexão dos erros. Os resultados
destacam o grande potencial inerente ao erro, sugerem o relatório de reflexão
dos erros como uma atividade adequada para promover o aprendizado
consciente e os ganhos advindos do processo de ensino e aprendizagem
provenientes da inserção do erro ao processo enquanto recurso pedagógico.
Modelagem Matemática, Aprendizagem Significativa e Tecnologias: Articulações em diferentes contextos educacionais
Adriana Helena Borssoi, Profª. Drª. Lourdes Maria Werle de Almeida
Data da defesa: 29/11/2013
Investigar como ambientes de ensino e de aprendizagem que consideram atividades de
modelagem matemática, dispõem de recursos tecnológicos e são organizados segundo
os princípios de uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa-UEPS viabilizam
a aprendizagem significativa dos estudantes é o propósito da pesquisa que conduzimos
em três Contextos educacionais. Seguindo as orientações da Teoria Fundamentada em
Dados, os diferentes Contextos trouxeram dados que foram sistematicamente analisados
visando à compreensão de questões mais específicas. A primeira busca identificar
indicativos de diferenciação progressiva e de reconciliação integradora, princípios
definidos na Teoria da Aprendizagem Significativa, quando os alunos se envolvem em
atividades de modelagem matemática mediadas pela tecnologia. A segunda questão visa
entender de que forma as atividades de modelagem matemática, integradas às referidas
unidades de ensino, potencializam a aprendizagem significativa dos estudantes. A
terceira questão diz respeito à forma como os estudantes se apropriam das tecnologias
durante as atividades de modelagem matemática. As análises específicas de cada
Contexto da pesquisa apontam para quatro categorias teóricas: pensando juntos;
relações com as tecnologias e seu uso; link entre modelagem e atuação profissional,
conteúdo em foco. Essas categorias representam a codificação dos dados de acordo com
os objetivos da pesquisa e, nesse sentido, indicam relações que permeiam o
entendimento da questão de pesquisa. A análise global discute as categorias teóricas
fundamentada nos dados e nos referenciais teóricos e viabiliza entendimentos para
articulações entre modelagem matemática, aprendizagem significativa e tecnologias em
diferentes contextos educacionais. Das relações entre as categorias teóricas, a influência
da intencionalidade do aluno como um atributo integrador é determinante para a
aprendizagem significativa, quando os alunos estão envolvidos em UEPS.
As funções dos signos em atividades de Modelagem Matemática
Michele Regiane Dias Veronez, Profª. Drª. Lourdes Maria Werle de Almeida
Data da defesa: 02/12/2013
Ao considerar que em atividades de modelagem os alunos utilizam e/ou produzem signos,
durante suas ações cognitivas, atrelados à situação, ao problema, aos objetos matemáticos e à
resposta reconhecida como uma solução para o problema, buscamos, nesta investigação, refletir
acerca desses signos. Para isso assumimos signo na perspectiva de Charles Sanders Peirce e
pautamo-nos nas ideias de Heinz Steinbring, de que o signo tem duas funções, uma semiótica –
representa algo – e uma epistemológica – o signo revela conhecimento sobre o que ele
representa –, a fim de investigar como o desenvolvimento de atividades de modelagem
matemática se relaciona com as funções dos signos. Para tanto, identificamos os signos
utilizados e/ou produzidos por alunos de um curso de Licenciatura em Matemática envolvidos
com atividades de modelagem, bem como os papéis desses signos nos encaminhamentos dados
pelos alunos no desenvolvimento de suas atividades. A opção metodológica baseia-se nas
considerações da pesquisa qualitativa e a análise dos dados segue orientações da Análise de
Conteúdo, proposta por Laurence Bardin. Da relação entre os papéis dos signos e os
encaminhamentos dos alunos construímos triângulos epistemológicos que nos possibilitaram
reconhecer que os signos utilizados e/ou produzidos pelos alunos na busca por uma solução para
o problema em estudo na atividade de modelagem matemática se complementam. Essa
complementaridade dos signos, associada às suas funções semiótica e epistemológica, confere
ao triângulo epistemológico um caráter dinâmico. Nesse sentido, o que é considerado signo em
um momento da atividade, se configura, em outro momento, em contexto de referência, que por
sua vez, leva os alunos à produção de outros signos, que em momento posterior assumem
conotação de contexto de referência e assim por diante, sempre suscitando diferentes conceitos.
A análise revela também que esta dinamicidade e complementaridade dos signos influenciam o
encaminhamento que os alunos dão ao desenvolvimento das atividades de modelagem
matemática, de modo que tais signos representam algo que se pretende comunicar e indicam
mobilização e/ou produção de conhecimentos dos alunos acerca do que o signo representa.
Práticas de Monitoramento Cognitivo em Atividades de Modelagem Matemática
Rodolfo Eduardo Vertuan, Profª. Drª. Lourdes Maria Werle de Almeida
Data da defesa: 02/04/2013
Nessa pesquisa, buscamos investigar o que evidenciam ou revelam as
atividades de Modelagem Matemática em relação ao monitoramento cognitivo
dos estudantes. Em outros termos, intentamos investigar como os alunos
monitoram as próprias ações cognitivas quando desenvolvem atividades de
Modelagem e quais as influências deste monitoramento no desenvolvimento da
própria atividade de Modelagem. A coleta de dados foi realizada em uma
universidade federal a partir de um curso intitulado “Investigações de assuntos
do cotidiano por meio da Matemática”. Participaram do curso alunos do Ensino
Médio e alunos do curso de Licenciatura em Matemática. Nessa pesquisa,
tomamos o monitoramento cognitivo segundo a vertente processual da
metacognição e nesse sentido é que os aspectos da metacognição segundo
Flavell e Wellman (1977) e as dimensões do monitoramento de Tovar-Gàlvez
(2008) foram considerados. Dentre os resultados, inferimos que as práticas de
monitoramento cognitivo são aprendidas pelos sujeitos em seu entorno social e
cultural, que tais práticas fortalecem a consideração da unicidade da atividade
de Modelagem Matemática e que o trabalho em grupo, característico das
atividades de Modelagem Matemática, instaura práticas de monitoramento que embora sejam inicialmente individuais, tornam-se coletivas quando adquirem configurações do grupo e exercem influência no desenvolvimento da atividade
e nas aprendizagens dos sujeitos. Trata-se do que denominamos
“metacognição social”
Trajetórias de Aprendizagem de Professoras que Ensinam Matemática em uma Comunidade de Prática
Marcia Cristina Nagy, Profª Drª Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino
Data da defesa: 21/03/2013
No presente trabalho, tivemos por objetivo descrever e analisar algumas
aprendizagens de professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do
Ensino Fundamental ocorridas em uma comunidade de prática (Cop-
MatAnosIniciais) para, então, buscar identificar e discutir elementos do contexto
dessa comunidade de prática que revelaram/permitiram aprendizagens dessas
professoras relacionadas ao seu conhecimento profissional. Tratar de
processos de aprendizagem de professoras é importante porque nosso
interesse está em explicitar o que permitiu a aprendizagem das participantes
durante o desenvolvimento de empreendimentos, priorizando, desse modo,
como aprenderam, ao invés de somente identificar o quê aprenderam.
Optamos por tratar da aprendizagem na formação de professores a partir da
Teoria Social da Aprendizagem, desenvolvida por Wenger (1998), na qual
aprender é consequência de “pertencer a” ou “ser membro de” uma
Comunidade de Prática. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, com
enfoque interpretativo, na qual a análise de conteúdo contribuiu para a
compreensão das informações obtidas. Identificamos e descrevemos
aprendizagens das professoras em dois empreendimentos da Cop-
MatAnosIniciais, nomeadamente resolução e discussão de tarefas, e relato e
análise do relato do desenvolvimento de tarefas em sala de aula. Na análise de
tais empreendimentos, identificamos os seguintes elementos que permitiram
aprendizagens de seus membros: a oportunidade de expor/explicar a resolução
de tarefas; a oportunidade de partilhar informações; a aceitação do desafio de
interações comunicativas por meio de questionamento inquiridor; o relato do
ocorrido no encontro anterior para os membros que não estavam presentes; a
oportunidade de partilhar experiências de sala de aula. Durante essa análise,
observamos ainda que os elementos identificados emergiram devido à
presença de alguns fatores presentes no contexto da Cop-MatAnosIniciais,
como respeito, confiança, desafio e solidariedade, indicando, então, a
importância de relações pessoais no desenvolvimento profissional das
professoras. Os resultados de nossas análises sugerem que propostas de
formação que incluam elementos e fatores como os indicados neste estudo
mostram-se adequadas ao processo de formação do professor que ensina
matemática, apresentando-se, então, como uma alternativa para programas de
formação de professores, geralmente pautados em cursos de treinamento.
Uma interpretação semiótica de atividades de Modelagem Matemática: implicações para a atribuição de significado
Karina Alessandra Pessôa da Silva, Profª. Drª. Lourdes Maria Werle de Almeida
Data da defesa: 19/03/2013
Esta pesquisa teve como objetivo investigar “Como emergem os signos interpretantes nas
diferentes fases do desenvolvimento de uma atividade de Modelagem Matemática?”. Para
tanto, nos pautamos em pressupostos teóricos da Modelagem Matemática na perspectiva da
Educação Matemática e da Semiótica Peirceana no que se refere à atribuição de significado
para o objeto em estudo. Por meio da tríade peirceana signo-objeto-interpretante fazemos uma
interpretação semiótica de atividades de modelagem com vistas a identificar atribuição de
significado para o objeto. Neste sentido, propomos uma articulação entre a tríade peirceana e
ações que o aluno pode ter frente a atividades de modelagem e destacamos as tríades
símbolo/significado para o objeto/interpretante e Perceber/Agir/Significar. Com este intuito
desenvolvemos atividades de Modelagem Matemática com alunos do 4.º ano do curso de
Licenciatura em Matemática da UEL durante a disciplina de Modelagem na perspectiva da
Educação Matemática. As atividades foram desenvolvidas seguindo os momentos de
familiarização dos alunos com atividades de Modelagem Matemática propostos por Almeida
& Dias (2004). Neste sentido, a pesquisa consiste na observação, descrição e análise dos
signos produzidos pelos alunos em atividades de modelagem. A opção metodológica baseia-
se nas considerações da pesquisa qualitativa. A análise dos dados é inspirada na proposta
metodológica da Teoria Fundamentada baseada, principalmente, nas indicações de Kathy
Charmaz (2006, 2009). A análise revela que os signos interpretantes emergem com o
envolvimento do aluno (intérprete) durante o desenvolvimento de uma atividade de
modelagem e se modificam com a familiarização com atividades desta natureza. Como a
atribuição de significado está atrelada aos interpretantes produzidos pelo intérprete, inferimos
que o significado para o problema e o objeto matemático se intensifica com a familiarização
com atividades de modelagem
Prova em fases e um repensar da prática avaliativa em Matemática
André Luis Trevisan, Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco
Data da defesa: 04/03/2013
Este texto tem por objetivo apresentar reflexões oriundas da utilização da prova
em fases como instrumento de avaliação em aulas de Matemática, em uma
turma de Educação Profissional de Nível Médio. Para isso, apresentamos
inicialmente uma descrição pormenorizada da experiência, tomada inicialmente
como um “fracasso”, mas aos poucos percebida como fundamental na
modificação na própria prática pedagógica. Nesse processo, a atitude passiva
frente a uma avaliação em que se busca medir o quanto de uma técnica ou
algoritmo é reproduzida pelo estudante foi aos poucos “caindo por terra”. A
apresentação das percepções dos estudantes frente a um instrumento
diferenciado de avaliação, bem como uma análise de sua produção escrita em
questões da prova trouxeram elementos que permitiram analisá-lo criticamente.
Partindo de considerações a respeito de algumas “falhas” na sua elaboração e
implementação, analisamos as questões que compuseram a prova, à luz da
abordagem conhecida como Educação Matemática Realística, buscando refletir
também a respeito do conteúdo matemático subjacente às questões (a
Trigonometria). Esse repensar aparece segundo três focos: os itens que
compuseram a prova, o conteúdo matemático subjacente a esses itens e as
próprias atitudes enquanto professor de Matemática. Ao longo de todo o texto,
organizado segundo uma estrutura que busca preservar, em essência, o modo
como a pesquisa foi sendo “tecida”, procuramos sempre contrapor criticamente
o que “foi feito” com aquilo que “poderia ter sido feito”, numa tentativa
constante de repensar a própria prática avaliativa.
Enunciados de Tarefas de Matemática: um estudo sob a perspectiva da Educação Matemática Realística
Pamela Emanueli Alves Ferreira, Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco
Data da defesa: 25/02/2013
Esta pesquisa tem como objetivo apresentar um estudo a respeito de
enunciados de tarefas de matemática. Busca-se elaborar um quadro de
referência com base na perspectiva da Educação Matemática Realística que
permita analisar tarefas de matemática. Com uma abordagem
predominantemente qualitativa, de cunho interpretativo, com base na Análise
de Conteúdo, é realizada uma análise de enunciados de tarefas de matemática
de um livro didático no que diz respeito às suas classificações, características,
potencialidades e constituição, mais especificamente, como o contexto se
classifica, se a tarefa é rotineira ou não, a que tipo de situação e item remete,
se oportuniza matematização, se a tarefa é flexível e permite diferentes
estratégias de resolução, que tipo de competências promove, se é
caracterizada como exercício, problema. Uma intenção subjacente é que este
trabalho sirva como um recurso para professores que ensinam matemática, na
busca de conhecer tarefas de matemática, no sentido de analisar suas
potencialidades e limitações, e utilizá-las em um ambiente de avaliação como
prática de investigação.