A ludicidade para o Ensino Médio na disciplina de Biologia: contribuições ao processo de aprendizagem em conformidade com os pressupostos teóricos da Aprendizagem Significativa
Waldirléia Baragatti Cabrera, Profª. Drª. Rosana Figueiredo Salvi
Data da defesa: 16/02/2007
Esta pesquisa buscou investigar o papel do lúdico no ensino de biologia para o ensino médio, analisando a aprendizagem dos alunos de escolas públicas de Londrina frente à aplicação de estratégias lúdicas. A pesquisa é de abordagem qualitativa e abrange uma população de 65 alunos. Para a coleta dos dados utilizou-se de questionários com questões abertas para os conhecimentos prévios e os conceitos subsunçores, práticas lúdicas para instrução, fixação e aprendizagem dos conteúdos contemplados, de entrevista de grupo semi-estruturada e filmagem. Tem como objetivo promover a afirmação do lúdico como uma estratégia de aprendizagem para o ensino de Biologia no nível médio em busca de uma aprendizagem significativa. São inicialmente apresentados os fundamentos teóricos da teoria da aprendizagem significativa e do lúdico. Nesse item, foi priorizada a discussão sobre os diversos conceitos encontrados na literatura, como também foi elaborada uma categorização das estratégias e das formas de abordagem das atividades lúdicas no processo de aprendizagem. Em seguida, discutimos os resultados obtidos da aplicação dessas atividades na disciplina de biologia para alunos do ensino médio de escolas públicas de Londrina – PR. Concluímos que aprender e ensinar brincando suscita riqueza de possibilidades de relacionamentos e de descoberta e apropriação do mundo dos saberes e dos fazeres.
As interações discursivas nas aulas de Ciências das séries iniciais e a elaboração do conhecimento biológico
Rosangela dos Santos Ferreira , Prof. Dr. Álvaro Lorencini Júnior
Data da defesa: 28/01/2007
Este estudo investiga a influência dos materiais didáticos utilizados pelo professor, as interações discursivas entre professor e os alunos, e entre alunos promovidas nas aulas de Ciências das séries iniciais do Ensino Fundamental na elaboração do conhecimento biológico. Nesse sentido, a investigação se baseia em encontrar respostas para as seguintes questões: 1) Qual a relação entre os conhecimentos prévios e a atribuição de significados na elaboração do conhecimento científico? 2) Qual o papel e a influência do elemento material didático, professor, aluno e a interação discursiva no processo ensino- aprendizagem? 3) Qual o papel do discurso do professor no decorrer do processo de construção de conhecimento dos alunos? 4) Como as zonas de desenvolvimento proximal possibilitam a elaboração do conhecimento? Para responder essas questões, investigamos as quatro séries iniciais de uma escola do Ensino Fundamental do município de Londrina, Paraná, nas quais foram coletados registros por meio de transcrições das interações discursivas entre a professora e os alunos e entre aluno-aluno. As aulas foram vídeo filmadas e com base nos resultados, podemos considerar que as interações dos alunos com o material didático, tais como: minhoca, banana, Elódea, entre outros, desencadeou interações discursivas entre os alunos e a professora, no sentido da resolução das situações-problema. O discurso interativo favoreceu o envolvimento do aluno na resolução da tarefa, melhorando a qualidade das interações sociais e permitindo avaliar o processo de ensino aprendizagem. As ZDPs criadas possibilitaram a elaboração do conhecimento, na medida em que atuaram como ajuda durante as interações discursivas, nas quais o professor estabeleceu relações entre o que o aluno já sabe e os significados atribuídos ao novo conhecimento. As interações discursivas promoveram a negociação e compartilhamento de significados, propiciando a configuração de um ambiente comunicativo, no qual os conhecimentos prévios dos alunos foram compartilhados nos seus sentidos e significados. Apesar das concepções prévias dos alunos não terem sido efetivamente “transformadas”, elas foram evidenciadas, ocorrendo um compartilhamento de idéias, por meio da negociação, possibilitando a assimilação dos novos significados para a maioria dos alunos da sala.
A Produção Escrita em Matemática: análise interpretativa da questão discursiva de Matemática comum à 8ª série do Ensino Fundamental e à 3ª série do Ensino Médio da AVA/2002
Jader Otávio Dalto, Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco
Data da defesa: 27/01/2007
Este trabalho estuda a produção escrita presente na Questão Aberta Comum à 8ª série do Ensino Fundamental e à 3ª série do Ensino Médio da Prova de Questões Abertas de Matemática da Avaliação do Rendimento Escolar do Estado do Paraná – AVA/2002. Pretendeu-se, com esse trabalho, encontrar respostas para algumas questões, tais como: quais as estratégias/procedimentos utilizados pelos alunos dessas séries para resolver uma questão comum? Tais estratégias/procedimentos são os mesmos? Que tipos de erros são encontrados? Esses erros são os mesmos, independente da série? Existe compatibilidade de marcas de conteúdo matemático na produção escrita encontrada? A abordagem metodológica adotada é predominantemente qualitativa, orientando-se pelas técnicas da análise de conteúdo como ferramenta de compreensão e inferência da produção escrita dos alunos em uma amostra, determinada por procedimentos estatísticos, de todas as provas aplicadas no Estado do Paraná. Além disso, identificam-se quatro categorias de resolução da questão comum. Em cada uma destas categorias, inferem-se os enunciados de problemas que os estudantes parecem ter compreendido e resolvido a partir da interpretação que fizeram do enunciado da questão original. Como resultados principais, tem-se que: a) o desempenho dos estudantes da 3ª série do Ensino Médio é melhor que o desempenho dos estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental; b) na grande maioria das Provas verifica-se a utilização de uma estratégia aqui considerada aritmética (operações aritméticas sobre números, como adição, subtração, multiplicação e divisão), mesmo nas Provas da 3ª série; c) analisando as produções escritas, parece que a maior dificuldade enfrentada pelos estudantes foi compreender o enunciado da questão; d) as maneiras pelas quais a questão foi resolvida não diferem muito de uma série para outra.
Uma proposta para o uso da História da Ciência para a aprendizagem de conceitos físicos nas séries iniciais do Ensino Fundamental
Eliane Maria de Oliveira Araman, Profª. Drª. Irinéa de Lourdes Batista
Data da defesa: 11/12/2006
Esta investigação, de caráter qualitativo, promoveu a integração de referenciais que corroborassem para a elaboração de uma abordagem histórico-pedagógica adequada às séries iniciais do Ensino Fundamental. Os referenciais contemplam a necessidade da Alfabetização Científica já neste nível de ensino; a Aprendizagem Significativa por meio da implementação de atividades inovadoras em Ensino de Ciências; a elaboração de Mapas Conceituais para a avaliação da aprendizagem; e a construção de atividades que respeitem o estágio de desenvolvimento cognitivo das crianças. O exemplar fenomenológico de interesse escolhido para essa investigação foi o Arco-Íris. Elaboramos uma reconstrução dos principais episódios históricos necessários para a compreensão de alguns conceitos físicos presentes neste fenômeno. A partir dos referenciais teóricos e do desenvolvimento histórico do fenômeno, construímos uma seqüência de atividades que foi aplicada em turmas de quarta série do Ensino Fundamental. A avaliação do processo de aprendizagem deu-se por meio da elaboração, antes e após a aplicação da seqüência, de Mapas Conceituais pelos alunos envolvidos. Nossas conclusões evidenciam que a construção de uma abordagem histórico-pedagógica para a aprendizagem de conceitos físicos nas séries iniciais é fértil, proporcionando bons resultados para aprendizagem desse nível de ensino.
Conhecimentos de desenho mobilizados por alunos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Materiais para Edificações
Luiz Becher, Profª. Drª. Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino
Data da defesa: 23/07/2006
O presente trabalho tem como objetivo identificar os conhecimentos de desenho mobilizados por alunos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Materiais para Edificações, da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus de Campo Mourão), na resolução de problemas de seu cotidiano profissional. Para a realização da pesquisa optamos por um grupo de alunos formado por 35 sujeitos egressos que já estão atuando no mercado de trabalho e retornaram à Universidade para cursar uma complementação de carga horária para obtenção do diploma de Técnico em Edificações. Desse grupo, somente sete aceitaram participar da pesquisa. Como buscávamos identificar os conhecimentos de desenho, elaboramos quatro problemas que envolveram atividades de desenho, de orçamento e de especificação de materiais, possibilitando ao egresso demonstrar conhecimentos quanto a representação gráfica de objetos. Os problemas foram aplicados nos meses de maio e julho de 2006 e durante a execução das tarefas observamos como o sujeito resolvia a questão e qual a forma de encaminhamento que dava ao problema, o que nos permitiu obter informações complementares. Para a análise, primeiramente, denominamos cada sujeito como S1, S2... S7; na seqüência, classificamos as respostas de acordo com os campos conceituais: o código, a tecnologia e a geometria. Realizada a análise, podemos inferir que quanto ao código, no projeto arquitetônico, os mesmos foram utilizados de forma satisfatória; já, no que se refere a tecnologia, muitos mostraram que não têm facilidade quando precisam utilizar os instrumentos tradicionais sobre a prancheta, demonstrando que têm maior afinidade com o computador, especialmente com o software AutoCAD. Nos problemas que exigiram conhecimentos de geometria, pelo menos cinco dos alunos egressos demonstraram que sabem utilizar corretamente as fórmulas para cálculo de área de figuras, bem como realizar cálculos de volumes de sólidos geométricos, o que nos leva a concluir que esses egressos têm a possibilidade de serem acolhidos pelo mercado de trabalho. Portanto, os alunos que participaram de nossa pesquisa, egressos da UTFPR, mobilizam conhecimentos relacionados ao desenho que facilitarão o desempenho de suas atividades profissionais
Contradições emergentes entre proposta e implementação da informática na educação paranaense: análise da falas dos assessores pedagógicos
Willian Beline, Profª. Drª. Rosana Figueiredo Salvi
Data da defesa: 22/07/2006
Este trabalho teve por objetivo sistematizar a organização da Informática na Educação (IE) no Estado do Paraná, analisando as contradições emergentes entre proposta e implementação mediante as falas dos Assessores Pedagógicos de duas CRTEs (Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação). Para isso, foram expostos os fundamentos teóricos sobre a IE, em que se procurou demonstrar como evoluíram as tendências neste campo de estudo. Procurou- se obter os dados dessa análise nos documentos oficiais sobre a IE do Estado do Paraná, bem como pelas entrevistas com sujeitos representantes fundamentais do seu quadro constitutivo, tendo em vista uma abordagem qualitativa de pesquisa. Foram realizadas um total de quatorze entrevistas, dentre as quais nove foram com os Assessores Pedagógicos de duas CRTEs, uma entrevista aplicada para a coordenadora da CETE (Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação), outra com a Orientadora Educacional do IMAPE (Instituto Municipal de Apoio Educacional e Pesquisa), e as demais com os coordenadores do Portal Dia-a-Dia Educação, departamento de Infra-Estrutura do CETEPAR (Centro de Excelência em Tecnologia Educacional do PR) e com o responsável pelo ambiente de EaD denominado DOKEOS. O resultado da análise das entrevistas foi confrontado com a documentação oficial existente da CETE, buscando-se discutir a organização e as diretrizes da Informática Educacional no Estado e suas contradições. Concluímos que diversas são as contradições que emergem entre proposta e implementação em todo o processo da IE apontadas pelos Assessores das CRTEs entrevistados, as quais denominamos X e Y. Diante disto, procurou-se lançar sugestões com o propósito de amenizar alguns dos problemas encontrados. Tais propostas foram discutidas tendo como fundamento a literatura sobre o trabalho cooperativo, zonas de risco e conforto, ciclo e espiral de aprendizagem e algumas abordagens de EaD. Dentre as sugestões apresentadas ressaltamos a espiral de capacitação, que é um novo encaminhamento proposto para as capacitações realizadas pelas CRTEs.
História e Filosofia da Ciência nos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio: análise do conteúdo sobre a origem da vida
Cecília Helena Vechiatto dos Santos, Prof. Dr. Marcos Rodrigues da Silva
Data da defesa: 01/07/2006
Este estudo tem como principal objetivo analisar a história da ciência que está sendo apresentada nos livros didáticos de Biologia do ensino médio. A proposta da inserção da história e filosofia da ciência (HFC) nos livros didáticos se baseia no princípio que, o livro didático, enquanto ferramenta acessível e utilizada tanto pelos professores quanto pelos alunos, é ainda muito útil. Portanto, devido a sua ampla utilização e elemento fundamental pedagógico, o livro didático necessita ser de boa qualidade. Desse modo, as nossas investigações partem dos seguintes questionamentos: a) A história da ciência está presente nos livros didáticos, como ela está sendo apresentada? b) A forma pela qual a história da ciência aparece nos livros didáticos é considerada adequada para um ensino de boa qualidade? c) Como a história da ciência vem sendo utilizada, uma vez que ela pode ser um excelente recurso pedagógico? Para responder essas questões, o presente estudo buscou auxílio nas idéias de um filósofo da ciência Thomas Kuhn, o qual serviu de alicerce para o desenvolvimento desta pesquisa. Os subsídios que encontramos nos estudos de Kuhn foram reforçados por um estudioso em ensino de ciências, Michael Matthews. Com esses dois referenciais teóricos, Kuhn e Matthews foi possível realizar um estudo de caso sobre a história da ciência nos livros didáticos. Para a realização deste estudo de caso, analisamos 4 (quatro) livros didáticos de Biologia do ensino médio. O assunto escolhido para a análise desta pesquisa foi o problema da origem da vida, pois é um assunto que se encontra na maioria dos livros didáticos e que também aborda dois paradigmas: abiogênese e biogênese. Para esse estudo de caso, foi realizada uma associação entre as idéias dos nossos principais referenciais Kuhn e Matthews, com a reconstrução histórica do problema da origem da vida. Estas associações foram convertidas em algumas categorias, a saber: linearidade; ciência normal; paradigma; quebra-cabeça e relação teoria/experimento. A partir dos resultados obtidos procuramos mapear as formas pelas quais a história e a filosofia da ciência se encontram presentes nos livros didáticos, bem como o modo de sua estruturação.
Laboratório de ensino de Matemática e laboratório de ensino de Ciências: uma comparação
Marli Balzan Cavalaro Benini , Prof. Dr. Carlos Eduardo Laburú
Data da defesa: 28/07/2006
Muito se tem dito sobre as deficiências do ensino da Matemática. A partir delas, procuramos uma solução para esse problema, surgindo então o tema Laboratório de Matemática. Este trabalho tem como intenção mostrar como a experimentação no laboratório está inserida historicamente na Ciência e que a idéia de um laboratório de Matemática não é nova. Pretendemos com ele comparar o laboratório de Matemática com o de Ciências. A apresentação de alguns laboratórios de ensino de Matemática brasileiros e portugueses e seus objetivos se faz presente. Para tanto lançamos mão de dados bibliográficos e documentais. Os objetivos do laboratório de Ensino de Matemática foram coletados e analisados segundo algumas categorias. Essas categorias são a motivacional, a instrucional, a funcional e a epistemológica, usadas na Ciência, baseadas em Laburú (2005). Com base nos dados, observamos que, em se tratando de um laboratório didático, preocupado com o ensino e a aprendizagem, existem muitos pontos em comum entre o trabalho de laboratório de Ciência e o de Matemática. Este trabalho também se preocupou em trazer um capítulo sobre “Os Diferentes Tipos de Abordagem no Laboratório de Física”, como uma elucidação para as pessoas que desconhecem as maneiras como pode ser conduzido o trabalho naquele espaço.
Saberes mobilizados por três docentes de Matemática das séries finais do Ensino Fundamental
César Faiçal, Profª. Drª. Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino
Data da defesa: 30/07/2006
Na presente investigação buscamos identificar os saberes mobilizados por três docentes de Matemática das séries finais do ensino fundamental. Acreditamos que, se tiverem consciência e refletirem coletivamente sobre os saberes que mobilizam na sua prática, os docentes poderão redirecioná-los de acordo com os diferentes contextos em que atuam, desencadeando um processo de desenvolvimento profissional e constituição de sua identidade profissional. Consideramos saber como uma ‘’[...] atividade discursiva que consiste em validar, por meio de argumentos e de operações discursivas [...] uma proposição ou uma ação [...]’’ (TARDIF, 2002, p.196), e o professor como sujeito do seu desenvolvimento nas perspectivas propostas por Garcia (1999) e Fiorentini (1999). Para identificarmos os saberes mobilizados por essas docentes solicitamos que elas respondessem a um questionário, nos concedessem uma entrevista e participassem de um grupo de estudos semanal para elaborarmos atividades para nossas aulas. Os saberes identificados foram agrupados por afinidade, por meio de um processo indutivo, que permitiu a constituição de dez tipologias de saberes mobilizados pelas docentes: saberes relativos à formação dos docentes de Matemática; saberes da didática da Matemática; saberes dos caminhos para fazer Matemática; saberes referentes a recursos didáticos; saberes sobre os contextos de aplicação (das profissões e do indivíduo); saberes curriculares; saberes da psicologia; saberes da História da Matemática; saberes sobre avaliações em Matemática; saberes sobre condições dignas de trabalho e sobrevivência. Por fim, apresentamos algumas considerações sobre o modo como os saberes declarados pelas professoras podem contribuir para o seu desenvolvimento profissional.
A visão do professor de Ciências sobre as estações do ano
Everaldo José Machado de Lima, Profª. Drª. Rute Helena Trevisan Latari
Data da defesa: 10/03/2006
No dia-a-dia escolar, é comum encontrar professores que vêm para as aulas de ciências com concepções prévias, que podem diferir substancialmente das idéias a serem ensinadas, dificultando o aprendizado de futuros conceitos científicos. Pretende-se discutir o ensino das Estações do Ano, uma vez que se observa grande tendência do professor de ciências em ensinar, e dos alunos em aprenderem as concepções alternativas do cotidiano, trazidas para a sala de aula. Este trabalho tem por objetivo analisar o estudo das estações do ano e as representações dos professores do ensino fundamental, avaliando as suas dificuldades em determinar o sentido correto dos conceitos e observando a metodologia que utilizam no ensino. Com essa análise, foi possível verificar que os conceitos nascem do sentido atribuídos às palavras. Tendo como foco da pesquisa o professor que utiliza de conhecimento prévio no decorrer de suas aulas, procurou-se entender, por meio de cinco entrevistas semi-estruturadas, a relação que os professores tinham com os conteúdos relacionados no ensino das estações do ano, seus significados e suas interpretações. No desenvolvimento da pesquisa foi necessário recorrer a um levantamento bibliográfico sobre as concepções alternativas, presentes no ensino de astronomia. O estudo esteve alicerçado na formação dos conceitos descrito por Vygotsky (1998) e na análise do discurso de Orlandi (1997).