Teses e Dissertações
Palavra-chave: reinvenção guiada
Uma configuração da reinvenção guiada
Gabriel dos Santos e Silva, Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco
Data da defesa: 26/01/2015
Esta dissertação tem como objetivo configurar a reinvenção guiada por meio de
aspectos apresentados por autores de textos da Educação Matemática Realística.
Para tanto, foram utilizados 15 livros e 61 artigos de autores da Educação Matemática
Realística escritos no período de 1968 a 2013 para fazer agrupamentos e construir
inventários. Formaram-se grupos com as temáticas: aprendizagem, avaliação,
contexto, fenomenologia didática, inversão antididática, matematização, objetivo da
reinvenção guiada, papel do estudante, papel do professor, princípio da atividade,
princípio da interatividade, princípio da orientação, princípio da realidade, princípio de
níveis, princípio do entrelaçamento, trajetórias de ensino e aprendizagem. Este estudo
permitiu evidenciar um entrelaçamento entre temas, ideias, noções da Educação
Matemática Realística e entre o papel do professor e do estudante.
Oportunidade para aprender: uma prática da reinvenção guiada na prova em fases
Magna Natalia Marin Pires, Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco
Data da defesa: 25/02/2013
Este trabalho descreve e analisa uma pesquisa com uma prova em fases,
realizada com nove professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental de
uma escola pública municipal do Paraná. Essa prova foi analisada como uma
forma de realizar uma reinvenção guiada na perspectiva da Educação
Matemática Realística. A Prova em Fases, tomada como instrumento também
de avaliação formativa, viabilizou à pesquisadora/formadora analisar o trabalho
das participantes em diferentes momentos, para fazer intervenções que
considerou oportunas. Na reinvenção guiada conduzida neste estudo como
estratégia de formação continuada, as participantes desempenharam um papel
fundamental como protagonistas da aprendizagem. As questões da prova
foram o ponto de partida para o processo de reinvenção e, nesse processo, a
pesquisadora/formadora participou como guia, recurso, mediando o processo
com perguntas e considerações a respeito da produção escrita das
participantes. Estas, em lugar de serem meras receptoras de uma matemática
pronta e acabada, desempenharam o papel de agentes do processo
desenvolvido e, como tal, foram estimuladas a utilizar sua própria produção na
“re-invenção guiada”, uma vez que diferentes estratégias, por vezes refletindo
diferentes níveis, puderam ser provocadas e utilizadas de forma produtiva no
processo de aprendizagem.