Teses e Dissertações
Palavra-chave: pensamento algébrico
Manifestação de pensamento algébrico em registros escritos de estudantes do Ensino Fundamental I.
Renata Karoline Fernandes, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 02/12/2014
O presente trabalho tem como objetivo analisar a produção escrita de estudantes do
5º ano do Ensino Fundamental em questões retiradas de documentos nacionais
relacionados à Prova Brasil, sendo estes PDE/Prova Brasil – Plano de
Desenvolvimento da Educação e Modelo Teste Prova Brasil, e analisar quais
características de pensamento algébrico são manifestadas por eles na resolução
das mesmas. Esta investigação é predominantemente qualitativa, realizada à luz da
Análise de Conteúdo. Este trabalho apresenta o modo como autores caracterizam o
pensamento algébrico e investiga a presença de características deste pensamento
nas produções escritas de estudantes. De modo geral, foi possível perceber que
alguns dos estudantes apresentaram características de pensamento algébrico em
suas resoluções, mesmo sem terem anteriormente contato com simbologias e
conceitos algébricos.
Conhecimentos mobilizados em um processo de formação continuada por uma professora que ensina matemática
Ivnna Gurniski Carniel, Profª Drª Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino
Data da defesa: 05/08/2013
No presente estudo, investigamos que conhecimentos são mobilizados por uma
professora que ensina Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
desencadeados por uma proposta de formação continuada, com ênfase em tarefas
matemáticas que tem o potencial para mobilizar o pensamento algébrico. Para tanto,
estivemos em contato com um grupo em formação continuada, formado pelas
professoras e a coordenadora pedagógica de uma escola da cidade de Apucarana - PR,
dentre as quais escolhemos uma professora para ser investigada. Esta investigação
constitui-se como uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativo e os pressupostos
teóricos envolvem a formação de professores, os conhecimentos específicos do
professor e os tipos de pensamento algébrico. Utilizamos como instrumentos para coleta
de informações o diário de campo, gravações dos encontros do grupo e produções
escritas da professora investigada. Nossa pesquisa mostra que em um contexto de
formação continuada é possível proporcionar ao professor momentos de reflexão acerca
da Matemática e de sua prática letiva, colaborando com o desenvolvimento de
potencialidades e a construção de novos saberes, articulados aos seus interesses,
necessidades e seu contexto profissional. As ações desenvolvidas na proposta de
formação continuada, cenário da pesquisa, provocaram discussões e reflexões que nos
permitiram identificar aspectos da prática letiva da professora investigada, de modo a
caracterizar os conhecimentos mobilizados ao longo desse processo.
Aspectos do pensamento algébrico e da linguagem manifestados por estudantes do 6° ano em um experimento de ensino
Edilaine Pereira da Silva, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 10/04/2013
Esta investigação, de cunho qualitativo, objetivou identificar, analisar e discutir
aspectos do pensamento algébrico manifestados por estudantes do 6º ano do
Ensino Fundamental ao resolverem problemas em um Experimento de Ensino. O
referencial teórico utilizado reúne informações a respeito de quais processos
matemáticos realizados possam ser evidências de que crianças do Ensino
Fundamental estejam pensando algebricamente. Referimo-nos a aspectos de
pensamento algébrico como evidências de habilidades do pensamento
matemático, consideradas necessárias para o sucesso em álgebra ao resolverem
problemas que envolvem conceitos algébricos. A coleta de informações se deu no
ano de 2012 em uma sala de aula de uma escola pública de Palotina – Pr., por
meio da metodologia baseada no Experimento de Ensino, devida a Steffe e
Thompson (2000). Analisamos três episódios de ensino e registros escritos de dois
problemas à luz da Análise de Conteúdo de Bardin (2004). Foi possível identificar
alguns aspectos de pensamento algébrico nos registros escritos dos estudantes,
destacando o desenvolvimento de uma linguagem sincopada para expressar-se
matematicamente, a utilização de símbolos não convencionais e convencionais
relacionados a conceitos e propriedades, a compreensão dos conceitos envolvidos
no problema, a utilização da proporção direta, a resolução de equações por meio
de operações inversas, a análise e expressão de relações entre grandezas
desconhecidas sem recorrerem a valores específicos, entre outros. Além disso,
verificamos quais aspectos de pensamento algébrico apresentaram-se com maior
e menor frequência e identificamos três modos de pensar matemática
apresentados pelos estudantes do 6º ano: i) um modo algébrico de pensar; ii) um
modo de pensar limitado por crenças e rotinas; iii) um modo ingênuo de pensar.
Caracterizações do pensamento algébrico em tarefas realizadas por estudantes do Ensino Fundamental I
Daniele Peres da Silva, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 05/12/2012
Tomando a Early Algebra como área de pesquisa, a qual visa uma abordagem para o
ensino e aprendizagem da álgebra inicial, esta investigação apresenta uma análise
das produções escritas, atitudes, indagações, enfim, o comportamento de crianças
durante a resolução de tarefas. O objetivo foi identificar, analisar e discutir
características do pensamento algébrico em oito tarefas aplicadas a estudantes do
Ensino Fundamental I. Mais especificamente, buscamos compreender como trinta e
cinco estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental I de uma escola pública do
município de Apucarana-PR lidam com tarefas da Early Algebra. Para organização e
interpretação dos dados, empregamos procedimentos à luz da Análise de Conteúdo,
sendo esta uma modalidade de pesquisa qualitativa. Por meio das respostas
apresentadas e das indagações e afirmações dos estudantes durante a resolução das
tarefas, o estudo mostrou que, embora as resoluções nem sempre estivessem
corretas, estas evidenciam indícios de pensamento algébrico, uma vez que os
participantes desse estudo perceberam e tentaram expressar as estruturas aritméticas
das tarefas, assim como, descreveram seus processos de pensamento. Portanto,
esses estudantes do Ensino Fundamental I têm condições de lidar e de desenvolver
aspectos relacionados ao pensamento algébrico, mesmo não apresentando uma
linguagem simbólica algébrica.
onhecimentos e compreensões revelados por estudantes de Licenciatura em Matemática sobre sistemas de equações lineares
Kátia Socorro Bertolazi, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 27/02/2012
A presente dissertação tem por objetivo investigar processos de pensamento
matemático avançado manifestados em registros escritos de estudantes de
Licenciatura em Matemática em tarefas sobre Sistemas de Equações Lineares. Para
tanto, construímos uma Proposta de Avaliação Reflexiva sobre o conteúdo
matemático em questão constituída de três partes, a qual foi aplicada em estudantes
da 4a série de um curso de Licenciatura em Matemática, em uma universidade
estadual pública do norte paranaense. Com uma abordagem, predominantemente,
qualitativa de caráter descritivo-interpretativo buscamos nos registros escritos relatos
e indícios que assinalassem a presença de processos de pensamento matemático
avançado, conforme Dreyfus (1991) e Resnick (1987), e um perfil conciso dos
participantes evidenciando a concepção de matemática no sentido de Thompson
(1997), e ainda indícios de atitudes de professor reflexivo à luz de Freire (2004 e
2011). Examinamos questão por questão de cada um dos participantes
inventariando seus conhecimentos e compreensões acerca de Sistemas de
Equações Lineares. Entendemos que os participantes já demonstram, em suas
resoluções, serem conscientes de muitas interações que ocorrem durante o
processo de representação, mas ainda provavelmente lhes faltem oportunidades
para desenvolverem atividades que os instiguem a formalizar e sintetizar diferentes
aspectos de um conceito ou tema matemático, ação que de acordo com Dreyfus
(1991) favorece o processo de abstração matemática. As análises revelaram que de
dezessete participantes, apenas três desses atingiram o processo de abstração
matemática, isto é, a capacidade de sintetizar, formalizar e generalizar pensamentos
matemáticos. Ainda, inferimos que a maioria dos participantes apresentou uma visão
platônica da matemática no sentido de Thompson (1997).
Como estudantes do ensino médio lidam com registros de representação semiótica de funções
Nilton César Garcia Salgueiro, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 25/02/2011
Esta pesquisa consistiu em uma investigação de como estudantes do Ensino Médio de
uma escola de Rolândia, PR, lidam com o conceito de função ao se depararem com uma
sequência didática, nos moldes da Engenharia Didática apresentados por Artigue (1996),
trabalhando diferentes registros de representação semiótica desse objeto matemático.
Como referencial teórico utilizou-se a Teoria dos Registros de Representação Semiótica
de Duval (2005), as abordagens do pensamento algébrico de Lins e Gimenez (1997),
Kieran (1992) e Usiskin (1995) e, para os estudos do erro, Cury (2007). A sequência
didática possibilitou aos estudantes a realização de conversões entre os registros de
representação semiótica abordados, quais sejam registros na relação entre dois
conjuntos, registro gráfico e registro algébrico do objeto função. Observaram-se indícios
de pensamento algébrico nos registros escritos quando da generalização de situações e
da utilização de linguagem algébrica e, alguns tipos de erros, como falta de conhecimento
do uso de decimais, falta de entendimento do conceito de função como relação entre
conjuntos, na conversão entre os registros de representação semiótica, no uso da
linguagem algébrica, na determinação do domínio e na representação de funções com
domínios discretos.
Análise da produção escrita de estudantes da EJA em atividades algébricas
ANTONIO RAFEL PEPECE JUNIOR, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 25/02/2011
Esta pesquisa associa dois temas, muitas vezes deixados de lado por
educadores matemáticos, que é o ensino da álgebra e a EJA, Educação de
Jovens e Adultos, segmento de ensino que está voltado a uma classe social
menos favorecida que não teve acesso a escolaridade na idade
apropriada. Tínhamos como objetivo investigar indícios de pensamento
algébrico e de possíveis erros na produção escrita de estudantes da EJA em
atividades algébricas envolvendo equações do primeiro grau. Realizamos a
aplicação de uma sequência didática seguindo os moldes da Engenharia
Didática proposta por Artigue (1996) e Almouloud (2007), a qual era
composta por sete atividades que foram aplicadas a estudantes de uma
classe do nono ano do ensino fundamental de uma escola pública municipal
do interior de São Paulo. Analisando os registros escritos dos sete estudantes
que participaram do desenvolvimento de todas as atividades fica evidente a
pluralidade entre os mesmos e o aparecimento de indícios de pensamento
algébrico, como utilização de uma linguagem simbólica, padrões e
regularidades, para os quais empregamos teóricos como Lins e Gimenez
(1997). Os erros encontrados nesses registros foram classificados como:
erro por falta de conhecimento prévio do conteúdo ou termos utilizados,
erro por falta de noção das quatro operações, erro por falta de atenção na
resolução, erro na apresentação do resultado, erro por não apresentar solução
para o problema e erro na interpretação do enunciado, ficando evidente a
dificuldade apresentada por alguns estudantes durante tal seqüência. Para
análise dos erros empregamos Cury (1995, 2004, 2007).
Um Estudo sobre o Pensamento Algébrico em uma Comunidade de Prática de Formação de Professores de Matemática
Janaina Soler Caldeira, Profª. Drª. Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino
Data da defesa: 16/04/2010
No presente estudo, investigamos uma das ações do projeto de extensão universitária
“Educação Matemática de Professores de Matemática”, desenvolvido na Universidade
Estadual de Londrina (UEL). Essa ação foi constituída por reuniões semanais na
universidade, com a participação de seis estudantes do curso de Licenciatura em
Matemática da UEL, um professor recém-formado, professores formadores da UEL e a
autora do presente trabalho. Optamos pela abordagem qualitativa, de cunho interpretativo,
na busca de responder à pergunta de investigação “Como uma ação de formação, no
contexto do projeto de extensão universitária ‘Educação Matemática de Professores de
Matemática’, colabora para aprendizagem de futuros professores de matemática?”. Para
isso, buscamos descrever e analisar o processo de constituição e de desenvolvimento de
uma Comunidade de Prática (WENGER, 1998) de formação de professores na ação do
projeto, e analisar os processos de negociação de significados ocorridos no
desenvolvimento de tarefas específicas sobre o pensamento algébrico. O envolvimento
com o grupo investigado caracterizou um tipo de pesquisa que, segundo Krainer (2003),
combina intervenção e pesquisa, e pode ser chamada de pesquisa intervenção. Desse
modo, além de desempenharmos o papel de pesquisadoras, também atuamos como
formadoras, na busca de promover o desenvolvimento dos participantes. A análise global
descreveu elementos caracterizadores do repertório compartilhado e dos
empreendimentos articulados que sustentaram o domínio e a prática da comunidade. A
análise local possibilitou definir algumas formas de participação dos membros e descrever
“como” alguns termos, alguns conceitos ou algumas expressões sobre o pensamento
algébrico foram abordados nas negociações de significados e revelaram mudanças na
identidade dos participantes em se formarem professores de Matemática. Concluímos que
a formação de Comunidades de Prática em contextos de formação inicial pode colaborar
com a aprendizagem de futuros professores, uma vez que possibilita a negociação de
significados na prática, e a constituição da identidade em formar-se professor de
matemática.
Como professores e alunos do ensino médio lidam com conteúdos algébricos em sua produção escrita
Gefferson Luiz dos Santos, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 22/02/2010
Neste trabalho analisamos a produção escrita de professores e estudantes do Ensino Médio,
verificando os modos de resolução que estes utilizaram para resolver as de questões de
Álgebra das provas de conhecimentos gerais de alguns vestibulares de universidades estaduais
paranaenses. Numa abordagem predominantemente qualitativa, com cunho interpretativo,
buscamos, por meio da análise da produção escrita, identificar os conteúdos algébricos
presentes nas questões e também os modos e de resolução utilizados pelos participantes da
pesquisa ao resolverem tais questões, inferindo sobre as possíveis características do
pensamento algébrico, bem como a linguagem e simbologia algébricas. Os conteúdos
abordados nas questões são, em sua maioria, conteúdos trabalhados no Ensino Fundamental.
Os professores e alunos apresentaram modos de resolução baseados na Matemática Escolar
trabalhada na Educação Básica e indícios do pensamento algébrico numa fase de transição
permeada pela linguagem natural e alguns símbolos algébricos, considerando que muitas
vezes o próprio enunciado das questões possa ter norteado algumas das produções
apresentadas.
Compreensão de estudantes de um curso de Matemática a respeito do conceito de Indução Finita
Eduardo Machado da Silva, Profª Drª. Angela Marta Pereira das Dores Savioli
Data da defesa: 02/11/2010
Neste trabalho analisamos a produção escrita de professores e estudantes do Ensino
Médio, verificando os modos de resolução que estes utilizaram para resolver as de
questões de Álgebra das provas de conhecimentos gerais de alguns vestibulares de
universidades estaduais paranaenses. Numa abordagem predominantemente qualitativa,
com cunho interpretativo, buscamos, por meio da análise da produção escrita, identificar
os conteúdos algébricos presentes nas questões e também os modos e de resolução
utilizados pelos participantes da pesquisa ao resolverem tais questões, inferindo sobre as
possíveis características do pensamento algébrico, bem como a linguagem e simbologia
algébricas. Os conteúdos abordados nas questões são, em sua maioria, conteúdos
trabalhados no Ensino Fundamental. Os professores e alunos apresentaram modos de
resolução baseados na Matemática Escolar trabalhada na Educação Básica e indícios do
pensamento algébrico numa fase de transição permeada pela linguagem natural e alguns
símbolos algébricos, considerando que muitas vezes o próprio enunciado das questões
possa ter norteado algumas das produções apresentadas.