Transformações da estrutura produtiva da região sul e restante do Brasil
Angel dos Santos Fachinelli, Umberto Antônio Sesso Filho
Data da defesa: 24/11/2011
Este trabalho tem por objetivo analisar e comparar a estrutura produtiva da Região Sul e Restante do Brasil. Para atingir os objetivos utilizou-se o sistema de insumo-produto inter-regional dos três Estados da Região Sul e Restante do Brasil para os anos de 1999 e 2004, em conjunto com as informações contidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) para 1999, 2004 e 2008. O estudo utilizou técnicas de agregação de setores, multiplicadores, índice de Rasmussen. irschman, índice puro de ligação, campo de influência e o método de Shift-Share sendo possível analisar e identificar a dinâmica regional e setorial nos períodos. Os resultados mostraram maior efeito transbordamento no sentido Estados da Região Sul para o Restante do Brasil e também, o aumento da dependência desses Estados em relação ao Restante do Brasil maior do que entre os Estados da Região Sul. As principais mudanças em relação ao aumento produtivo, empregos e salários no período foram para os setores; Material de transporte, Madeira e mobiliário e Comunicações nas quatro regiões. Os setores; Extrativa Mineral, Material de transporte e Celulose, papel e gráfica foram identificados como absorvedores e criadores de novos postos de trabalho em 2004 comparado a 1999. Nos resultados observou-se também, queda da participação dos macros setores Agropecuária e Serviços nas regiões. Os Estados Paraná, Santa Catarina e Restante do Brasil, apresentaram queda dos multiplicadores de salários nas categorias formal e informal para a maioria dos setores, fato não observado no Rio Grande do Sul. Os maiores multiplicadores de emprego tanto para a categoria formal quanto informal foram para os setores ligados à indústria. Os resultados obtidos através do método shift-share identificaram mudanças setoriais na variação teórica do Paraná para os setores Construção Civil e Comércio, em Santa Catarina os setores Agropecuária, Têxtil e vestuário e Comércio e no Rio Grande do Sul os principais setores foram Agropecuária e Construção civil. Em relação às vantagens locais a Agropecuária, Indústria alimentar e Comércio destacaram-se no Paraná, em Santa Catarina o setor Transporte e Administração Pública e no Rio Grande do Sul Agropecuária, Material de Transporte, Fabricação de calçados e Indústria alimentar.
Trajetória dos atos infracionais dos adolescentes de Londrina/PR em 2013
Marina Ronchesel Ribeiro, Aricieri Devidé Júnior
Data da defesa: 07/08/2019
O presente estudo tem por objetivo verificar a existência de uma relação entre o tempo até a repetição dos atos infracionais cometidos pelos adolescentes, além das distâncias percorridas e alterações nos tipos de atos infracionais, no município de Londrina/PR, no ano de 2013. As metodologias propostas para o desenvolvimento do estudo são: Análise de Sobrevivência e Mapeamento. A análise de sobrevivência verifica o tempo até a ocorrência da repetição do ato infracional. O Mapeamento, por sua vez, consiste em espacializar os dados referentes a 21 adolescentes que constavam 4 ou mais infrações, para verificar as alterações no comportamento criminoso. Os dados para a pesquisa foram oriundos dos Boletins de Ocorrência da Delegacia do Adolescente de Londrina. Os resultados do modelo de regressão paramétrico Weibull indicaram que o tempo mediano para o crime contra a pessoa é de aproximadamente 293 dias, juntamente com a análise do estimador de Kaplan-Meier, este é o crime menos frequente entre os adolescentes. A hipótese levantada para a análise, era verificar um coeficiente maior que 1, representando um tempo até a reiteração da conduta infracional mais longo, ou seja, as chances do adolescente não voltar à prática do ato infracional é maior. As covariáveis que definem a região de residência dos adolescentes os coeficientes estimados foram 1,36 e 1,75 para as regiões Norte e Leste, indicando um tempo mediano de 194 e 250 dias até a repetição do ato infracional. Assim, ressalta-se que isoladamente o fato de morar em comunidades pobres, ou que detêm alta concentração de adolescentes já inseridos ao crime, não leva à ocorrência de comportamentos infratores por parte de outros adolescentes. Mas, ao ser associado às influencias cognitivas, sociais e emocionais, se torna um fator estressor (indireto), causando danos ao desenvolvimento dos adolescentes. Em relação ao desenvolvimento dos mapas, percebe-se que as distâncias percorridas na prática de crimes é, em sua maioria, longas, ou seja, acima de 5km. E as trajetórias dos atos infracionais indicaram uma predominância dos crimes de furto, roubo e tráfico de drogas. Por fim, os resultados deste estudo servem de importantes instrumentos para análises de políticas públicas referentes aos adolescentes.
O papel do investimento no crescimento econômico
Vanessa Guazzelli Sampaio, Joanna Georgios Alexopoulos
Data da defesa: 28/02/2020
Este trabalho teve como objetivo estudar como o agente representativo de uma economia, ao tomar a decisão de investimento em cada setor, afeta o crescimento de longo prazo da economia. Para isso, foi desenvolvida uma extenção do modelo neoclássico de crescimento com dois setores, o agrícola e o não agrícola e uma pequena economia aberta. Para encontrar o equilíbrio competitivo foi utilizado o Problema do Planejador Social. Os resultados analíticos encontrados indicam que a escolha do setor para investir possui comportamentos semelhantes ao alterar os valores da participação do capital em cada setor e a dotação de terra dos países. Nesse sentido, houve uma tendência de aumento de capital em cada setor. Em relação à terra, os países com maiores dotações tendem a alocar mais volume de capital investido nos dois setores. A diferença entre a quantidade de capital em cada setor, no entanto, é muito pequena. Além disso, ao alterar os parâmetros do modelo no estado estacionário, o investimento não passa por mudanças que podem ser consideradas significativas.
Segmentação ocupacional e discriminação de gênero do mercado de trabalho : uma análise para o Brasil e os estados do Paraná e Bahia
Gabriela Gomes Mantovani, Solange de Cássia Inforzato de Souza
Data da defesa: 02/03/2018
Esta dissertação tem por objetivo analisar os efeitos da segmentação ocupacional sobre os rendimentos, bem como a discriminação de gênero intra-ocupacional no Brasil e nos estados do Paraná e da Bahia. A partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2015, estimou-se as equações mincerianas com a correção do viés de seleção amostral e efetuou-se a decomposição salarial de Oaxaca-Blinder para os grupos ocupacionais e para o gênero. Os grupos foram denominados em (1) Dirigentes e Profissionais das Ciências e das Artes (PCAs); (2) Técnicos de nível médio; e (3) Trabalhadores dos serviços e da produção. Os resultados encontrados comprovam o hiato salarial entre as ocupações exposto na literatura sobre o tema, bem como a presença da segmentação ocupacional no mercado de trabalho brasileiro, paranaense e baiano, o que dá significado para as características e especificidades dos postos de trabalho na identificação das fontes das diferenças salariais, sustentadas pela teoria da segmentação do mercado de trabalho. Por meio do reagrupamento das ocupações, constatou-se que o grupo ocupacional 3 encontra-se em situação salarial mais desvantajosa quando comparada aos outros grupos estudados. As diferenças salariais predominantes, bem como o maior impacto da segmentação nos salários localizam-se entre os grupos extremos de competência, Dirigentes e PCAs (grupo 1) e Trabalhadores dos serviços e da produção (grupo 3) para os três recortes regionais da pesquisa, ou seja, entre as ocupações associadas à definição de normas e procedimentos, e entre as ligadas à operacionalização das atividades de trabalho. Neste caso, a particularidade do posto de trabalho foi mais relevante para explicar a desigualdade dos salários. A segmentação é menor entre os Dirigentes e PCAs (grupo 1) e Técnicos de nível médio (grupo 2), nos casos do Brasil e da Bahia; e entre os Técnicos de nível médio e Trabalhadores dos serviços e da produção (grupo 3) no Paraná. Nesta comparação, o perfil do posto de trabalho é menos relevante do que os outros atributos do trabalhador para a diferença de salários interocupacional. Quanto à discriminação de gênero intra-ocupacional, há um padrão para o Brasil, Paraná e Bahia: o maior percentual se concentra nos Dirigentes e PCAs, o que mostra que o grupo ocupacional mais qualificado e com maiores salários é o mais discriminador, destacando-se a Bahia com maior percentual entre os estados. O grupo ocupacional 3, que reúne os Trabalhadores dos serviços e da produção tem a menor discriminação salarial contra a mulher, embora o Paraná seja o estado que menos discrimina.
Roubo e furto no estado de São Paulo em 2016 : análise espacial e variáveis explicativas
Guilherme Rubim Davoglio, Maria de Fátima Sales Westeren
Data da defesa: 18/03/2019
Esta pesquisa busca conhecer as variáveis explicativas dos crimes de roubo e furto no estado de São Paulo em 2016, através de técnicas econométricas e da distribuição espacial. Com base na teoria do crime de Becker e teoria da desorganização social, considerou-se que esses crimes são relacionados às características econômico-sociais, demográficas e intrínsecas aos municípios, sendo que sua distribuição no espaço não é uniforme. A partir do perfil dos apenados no estado de São Paulo em 2016 e características de seus municípios, foram utilizadas as técnicas de AEDE (Análise Exploratória de Dados Espaciais) e regressões cross section espacial e tradicional para analisar a distribuição espacial dos crimes de furto e roubo e suas variáveis explicativas. Os resultados obtidos evidenciaram que entre os apenados no estado de São Paulo em 2016, 94,58% eram homens; 41,07% dos homens e 19,11% das mulheres foram condenados pelos crimes de furto e roubo. Indivíduos com idade entre 18 e 39 anos representavam 83,31% do total de detentos. Através dos mapas de clusters, evidenciou-se que os crimes de furto e roubo em 2016 concentraram-se na Região Metropolitana de São Paulo e no litoral do estado. Foi feita a análise bivariada contra variáveis que foram significativas nos modelos estimados e foi encontrada uma dependência espacial entre elas. As variáveis explicativas de medição de desenvolvimento econômico e social, incluídas nos modelos, , foram: densidade demográfica, homens de 15 a 30 anos com menos de 8 anos de estudo, IFDM para emprego e renda e para educação, mulheres chefes de família sem a presença do cônjuge na residência, população de 18 a 24 anos que não estudava nem trabalhava, taxa de fecundidade, número de pessoas presas pelo tráfico de drogas, população de 14 a 17 anos que não estudava nem trabalhava e a taxa de fecundidade. Os resultados obtidos nos modelos foram ao encontro com a literatura estudada, bem como com a análise da população prisional do Estado, ou seja, foi possível, através do estudo das variáveis descritas, determinar quais os principais fatores que levam ao surgimento dos crimes de furto e roubo nas diferentes mesorregiões do estado de São Paulo. Com isso, as autoridades podem sensibilizar recursos para diminuir os crimes lucrativos através de políticas públicas.
Relação entre renda e emissão de dióxido de carbono
Fernando Artico Bigarani, Irene Domenes Zapparoli
Data da defesa: 27/01/2015
O objetivo deste trabalho é verificar a existência de relação per capita entre emissão de dióxido de carbono e o crescimento da renda e também averiguar o formato da curva de Kuznets Ambiental (CKA). A metodologia utilizada consiste na análise exploratória de dados espaciais para os anos de 1994 e 2009 usando programa Geoda e também utilizando o mesmo programa para regressão através do modelo clássico e do modelo do erro autorregressivo espacial. Por meio de mapas e do Índice de Moran busca-se observar a existência de autocorrelação espacial, per capita, entre a emissão de gás carbônico e Produto Interno Bruto dos países da Europa e da África, identificando a existência de clusters espaciais, já as regressões tem por finalidade averiguar o formato da CKA. A análise dos resultados apresentou autocorrelação espacial significativa entre as variáveis estudadas e permitiu a identificação de clusters espaciais na Europa e na África. Os resultados da regressão foram significativos para indicar uma possível existência da CKA no formato de U invertido no curto prazo e no longo prazo assumindo um formato de N. A conclusão confirma que da Curva de Kuznets Ambiental assumiu um formato de U invertido no curto prazo e no longo prazo um formato de N e também identifica que o protocolo de Kyoto foi capaz de promover alterações nos clusters univariados analisados. A sugestão de novas pesquisas fica no sentido de explorar mais a literatura existente da CKA de longo prazo e incluir no modelo de regressão o protocolo de Kyoto.
Relação entre emprego e tecnologia : um estudo para quarenta países (1995-2009)
Renan Henrique Luquini, Umberto Antônio Sesso Filho
Data da defesa: 03/03/2017
O presente estudo teve como objetivo calcular a decomposição estrutural da variação do número de postos de trabalho em efeitos intensidade do uso do fator, tecnologia, proporção da demanda final e volume da demanda final estimando-se as causas da variação dos postos de trabalho e o papel da mudança estrutural para o crescimento do emprego (Índice de Modificação Estrutural-IME) a partir dos dados do World Input-Output Database (WIOD) de quarenta países no período de 1995 a 2009. Os principais resultados foram: i) a China apresenta valores elevados de ganhos de produtividade já o México é o único país onde se verifica perca de produtividade; ii) o Brasil (-11,90%) não acompanhou os ganhos de produtividade dos demais países em desenvolvimento; iii) a variação da tecnologia ocorreu a favor da geração de empregos na maioria dos países; iv) o efeito da proporção da demanda final (estrutura/tipo de consumo) demonstra tendência de que os resultados sejam negativos tanto por regiões como por países levando a diminuição dos postos de trabalho nos países mais industrializados e aumento nos países em desenvolvimento; v) o efeito do volume da demanda final (crescimento econômico) foi o principal gerador de empregos e compensou o efeito tecnológico (negativo), com exceção do Leste da Ásia onde não foi suficiente para aumentar o número total de empregos; vi) os índices de modificação estrutural dos quarenta países apresentaram uma alta volatilidade.
Reestruturação produtiva no estado de São Paulo entre 1999-2012
João Raucer Ribeiro Soares, Márcia Regina Gabardo da Camara
Data da defesa: 01/08/2017
O objetivo desta pesquisa é analisar as evidências do processo de reestruturação produtiva e de desindustrialização no estado de São Paulo entre os anos de 1999 e 2012. Para alcançar o objetivo geral foi realizado um levantamento dos dados estatístico do estado de São Paulo. E também foi utilizado um modelo econométrico para verificar as evidências de desindustrialização, através do método de dados em painel das 15 regiões administrativas do estado de São Paulo no período de 1999-2012. Os resultados mostram que ocorreu uma reestruturação produtiva na economia paulista no período analisado e que há evidências que confirmam o processo de desindustrialização natural no estado. A reestruturação produtiva se caracterizou por um aumento da participação relativa do emprego e do valor adicionado do setor de serviços e respectiva diminuição relativa da indústria de transformação.
Probabilidade de desemprego entre os jovens brasileiros em 2005 e 2015
Pedro Henrique Souza Nadú, Katy Maia
Data da defesa: 13/04/2018
Este estudo objetiva analisar a probabilidade de desemprego dos jovens brasileiros utilizando os microdados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio – PNAD de 2005 e 2015. Para tanto, desagregou-se a população jovem em três faixas etárias distintas, uma vez que o desemprego impacta de forma diferente entre eles. Tal procedimento, teve como objetivo verificar a probabilidade de desemprego entre as faixas dos jovens e em relação aos adultos com mais de 30 anos de idade, observando as características produtivas e não produtivas dos trabalhadores. Primeiramente, foram analisadas as estatísticas descritivas e posteriormente estimado o modelo Logit binomial. Foram mensuradas quatro regressões probabilísticas, sendo elas: (i) não-condicional – trabalhadores de 14 a 69 anos de idade; (ii) jovens-adolescentes – de 14 a 17 anos de idade; (iii) jovens-jovens – de 18 a 24 anos de idade; e (iv) jovens-adultos – de 25 a 29 anos de idade –, a fim de mensurar e identificar os principais determinantes das probabilidades de desemprego dos jovens. Após as regressões, foram calculadas as probabilidades previstas médias de desemprego, com base na regressão não-condicional, para as três faixas etárias dos jovens. Os principais resultados da regressão não-condicional, mostram que os jovens-jovens e os jovens-adultos possuem maiores probabilidades de estarem desempregados do que os trabalhadores com mais de 30 anos de idade. E, em todas as regressões, os não brancos apresentaram maior possibilidade de estarem desempregados em relação aos brancos. Foram encontradas evidências de discriminação no mercado de trabalho contra as jovens e os não brancos. Foi possível perceber que a relação entre anos de estudo e desemprego apresentou o formato de “U-invertido”, ou seja, a probabilidade de desemprego aumenta até determinado nível de escolaridade e a partir deste começa a decrescer. Além disso, verificou-se que a probabilidade de desemprego é menor para os jovens que possuem mais experiência no mercado de trabalho. Tal constatação sinaliza que a experiência teve maior peso no momento de uma possível contratação do que os anos de estudo dos jovens trabalhadores brasileiros, no período analisado.
Políticas de gerenciamento de resíduos nas universidades estaduais públicas paranaenses
Maria José Sartor, Irene Domenes Zapparoli
Data da defesa: 21/12/2010
O crescimento dos centros urbanos e o aumento do consumo de bens industrializados têm colaborado para o avanço da geração dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), tornando-se um problema mundial. A necessidade de conciliar o crescimento econômico com a proteção ambiental é um dos fatores que tem contribuído para que a gestão eficiente dos resíduos seja um tema relevante no âmbito do desenvolvimento sustentável. O objetivo principal deste estudo é identificar as políticas de gerenciamento de resíduos adotadas pelas Universidades Estaduais Públicas Paranaenses, visando à sustentabilidade ambiental. A metodologia do estudo é baseada no método de estudo de caso múltiplo comparativo, realizada a partir de análise exploratória de dados, de caráter descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas e questionários, aplicados junto aos órgãos oficiais das Universidades Estaduais Públicas Paranaenses, além de consulta a base de dados estatísticos disponibilizados pelas universidades, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) e pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE). O estudo permitiu identificar os tipos de resíduos gerados, bem como os instrumentos e políticas de gerenciamento de resíduos já adotados pelas Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do estado do Paraná. Concluiu-se que as IEES encontram dificuldades em destinar um orçamento específico para esta finalidade, assim como possibilitou confirmar a hipótese de que a legislação tem sido fator determinante para a institucionalização de tais políticas. O resultado da pesquisa poderá contribuir para a facilitação da institucionalização de instrumentos e políticas de gerenciamento de resíduos, além de promover debates que visem assegurar melhorias às políticas de gerenciamento de resíduos já adotas pelas IEES.