Editais
EDITAL PPGFIL 05/2024 – Bolsa Sanduíche
Estabelece Normas e Procedimentos de Seleção Interna de candidatos ao Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior de acordo com o Edital CAPES n.º 06/2024, junto ao Programa de de Pós-Graduação (PPG) em Filosofia da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
2 dias atrás
EDITAL 04/2024 – RESULTADO DO PROCESSO DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DOUTORADO – PRODUTIVIDADE
O Programa de Pós-Graduação em Filosofia, por meio da Coordenação, torna público o resultado do processo de seleção de bolsista doutorado – Produtividade por ordem de classificação do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Doutorado em Filosofia, considerando o EDITAL Nº 03/2024 – PPGFIL.
3 semanas atrás
EDITAL PPGFIL/UEL N. 03/2024 PROCESSO DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DOUTORADO – PRODUTIVIDADE
Estabelece normas e procedimentos de seleção de Bolsista de Doutorado – Produtividade – junto ao Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Filosofia da Universidade Estadual de Londrina.
3 semanas atrás
COMPLEMENTO AO EDITAL SELEÇÃO ESPECIAIS – PPGFIL – N. 02/2024 DIVULGAÇÃO DE RESULTADO E CONVOCAÇÃO PARA MATRÍCULA
A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia –
PPGFIL, no uso de suas atribuições administrativas e em conformidade com o Edital de
abertura de vagas, TORNA PÚBLICO a lista com os nomes e números de matrícula dos candidatos ou candidatas que tiveram seus pedidos deferidos na condição de ALUNO ESPECIAL no programa. Lembramos que o candidato ou a candidata precisa realizar os procedimentos informados no edital para concretizar sua matricula no prazo estabelecido no edital.
4 semanas atrás
Teses e dissertações
Este trabalho consiste em sustentar que a compreensão schopenhaueriana dos vínculos entre a
disposição metafísica do humano e o problema da morte, considerações de Schopenhauer
apresentadas no capítulo 17 dos Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo de O mundo
como vontade e como representação, intitulado Sobre a necessidade metafísica do ser humano,
adquire alcance e profundidade plenos quando complementadas com as reflexões expressas no
capítulo 41 dos mesmos Suplementos, intitulado Sobre a morte e sua relação com a
indestrutibilidade de nosso ser em si, acerca do que É a morte e o que é ATINGIDO por meio
dela. Assim, para que o objetivo seja alcançado, serão apresentados os principais componentes
da filosofia de Schopenhauer sobre a morte presentes em ambos os capítulos supracitados, quais
sejam: 1. O temor da morte como manifestação da Vontade de vida no indivíduo; 2. A
especificidade das compreensões filosóficas e religiosas da necessidade metafísica do ser
humano; 3. A teoria da Ideia e Espécie como superação dos condicionantes individuais; 4. A
distinção entre Vontade e Intelecto para a compreensão da indestrutibilidade da verdadeira
essência; e, por fim, 5. A Vontade como o núcleo indestrutível de nosso ser que a morte não
afeta, visto que ela é apenas uma ação sobre a dimensão representativa do humano. A partir
disso, será mostrado que os capítulos 17 e 41 do Tomo II d'O Mundo são complementares de
forma indispensável para a compreensão da metafísica da morte em Schopenhauer, já
apresentada inicialmente no parágrafo 54 do Tomo I d’O Mundo.
O presente trabalho trata do cosmopolitismo e, por aderência, do direito dos Estados, dado que
aquele por vezes está atrelado com esse, em duas das suas principais exposições em Kant, a
saber, nos escritos Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolita (1784) e À
paz perpétua (1795). Recentes estudos apontam mudanças na visão kantiana do
cosmopolitismo — e de conceitos a ele vinculados — entre as décadas de 1780 e 1790 (Pauline
Kleingeld, Joel Thiago Klein, Georg Cavallar, Claudio Corradetti e Martha C. Nussbaum, entre
outros intérpretes kantianos) que, por muitos anos, teriam sido negligenciadas. Neste contexto
se insere a nossa pesquisa, que pretende investigar se houve de fato alterações nestas
concepções, bem como indicar como elas devem ser interpretadas no escopo kantiano: enquanto
desenvolvimento linear, em que há explicitação de características de uma mesma concepção
originalmente posta, ou na esteira de uma nova proposta, marcada pela reconfiguração das
características legislativas e executórias no direito dos Estados, e pelo novo status e função do
cosmopolitismo no corpus jurídico kantiano. Iniciamos a análise de cada uma das exposições
kantianas com a apresentação dos pressupostos e do arcabouço teórico em que os tópicos em
questão se encontram inseridos e, em seguida, buscamos identificar as suas notas típicas,
visando a posterior investigação se houve alterações significativas entre as exposições e onde
elas ocorreram de forma mais acentuada. Ao final do trabalho, a título de anexo, apresentamos
a tradução (de minha autoria) do artigo On Dealing with Kant’s Sexism and Racism de Pauline
Kleingeld, visando enriquecer a discussão sobre alguns aspectos que intersectam com a
concepção kantiana de direito dos povos e cosmopolitismo e, sobretudo ilustrar o perfil flexível
do pesquisador Kant que busca adequar as suas visões aos princípios da sua filosofia, tal como
faz ao remodelar a sua visão sobre a hierarquia das raças, a superioridade branca, o colonialismo
e a escravidão a partir da metade da década de 90 com a introdução do “direito cosmopolita”
enquanto uma esfera própria do direito público.
Esta pesquisa analisa a constituição do Eu em Hannah Arendt, concentrando-se em
dois momentos centrais de seus escritos: a abordagem da solidão como experiência
existencial radical de perda do Eu e a dualidade da identidade na atividade do
pensar, em que um Eu se transforma em dois, metaforizando o diálogo interno do
pensar. Pergunta-se pela constituição do Eu em Hannah Arendt, de modo que o
objetivo central é compreender como tal constituição se apresenta ao mundo.
Utilizando a revisão bibliográfica como metodologia, foram examinados os textos
Que é filosofia da existência, Origens do Totalitarismo, A Condição Humana e A Vida
do Espírito, bem como Eichmann em Jerusalém, Karl Jaspers: uma laudatio e Karl
Jaspers: Cidadão do Mundo. A análise permitiu localizar momentos específicos em
que Arendt aborda a noção do Eu e discute temas relacionados, como a questão do
ser, do pensamento, da identidade, da pessoa e da personalidade que emerge no
mundo por meio de atos e palavras. Verificou-se que, em Arendt, o Eu é formado por
meio de relações com os outros, com o mundo e consigo mesmo, caracterizado pela
pluralidade do diálogo interior e do diálogo exterior. O Eu é concebido como plural,
relacional e livre. Em contextos sociais fragilizados, a falta de responsabilidade pelo
mundo resulta em indiferença e individualismo, culminando na busca de refúgio em
um mundo lógico e coerente. Conclui-se que o Eu, se privado de relações, torna-se
cindido, apresentando uma falta que fragiliza sua posição no mundo. Esse Eu
fragilizado pode escolher não se responsabilizar pelo mundo em que vive, gerando
uma disposição generalizada de indiferença em relação às demais perspectivas.