

Editais
EDITAL 06/2025 – RESULTADO DO PROCESSO DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DOUTORADO – PRODUTIVIDADE
O Programa de Pós-Graduação em Filosofia, por meio da Coordenação, torna público o
resultado do processo de seleção de bolsista doutorado – Produtividade por ordem de
classificação do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Doutorado em Filosofia,
considerando o EDITAL No 05/2025 – PPGFIL.
1 mês atrás
EDITAL PPGFIL/UEL N. 05/2025 PROCESSO DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DOUTORADO – PRODUTIVIDADE
A Comissão Permanente de Bolsas do Programa de Pós-Graduação em Filosofia – PPGFIL, torna pública a chamada para bolsa de estudos CAPES/DS, por 12 meses, para discente(s) mais produtivo(s) no ano de 2024 do curso de Doutorado do PPGFIL/UEL.
DO CRONOGRAMA DO
1 mês atrás
EDITAL SELEÇÃO ESPECIAIS – PPGFIL – N. 04/2025 DIVULGAÇÃO DE RESULTADO E CONVOCAÇÃO PARA MATRÍCULA
A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia –
PPGFIL, no uso de suas atribuições administrativas e em conformidade com o Edital de
abertura de vagas, TORNA PÚBLICO o resultado da seleção e convoca para matrícula os
candidatos selecionados para cursar disciplina no Programa como “Estudante Especial”, com
início no primeiro semestre de 2025. A relação dos candidatos selecionados, cujas inscrições
foram abertas por meio do EDITAL PPGFIL N. 30/2024, e segue abaixo.
2 meses atrás
EDITAL 03/2025 – PARA ESTUDANTE MATRICULADO EM PROGRAMA STRICTO SENSU DE OUTRA IES
O Regulamento Geral dos cursos Stricto Sensu da UEL – Universidade Estadual de Londrina dispõe, em seu art. 27, que estudantes regularmente matriculados em Cursos/Programas de outras IES, devidamente reconhecidos pela CAPES, poderão cursar disciplinas como estudante especial, ofertadas a qualquer momento no período letivo pelos Programas da UEL, desde que sejam autorizados pelo docente responsável da disciplina e pelo Coordenador do Programa.
2 meses atrás



Teses e dissertações
Materialismo e pensamento são temas que se cruzam de tempos em tempos na
história da filosofia. Com base nisso, a presente tese de doutorado pretende investigar
algumas relações entre o pensamento do ser e o materialismo dialético, por meio das
obras dos pensadores contemporâneos Alain Badiou e Paulo Arantes. Recorrendo a
um recorte epocal de suas obras que compreende os anos de 1980 e 1990, a hipótese
desta pesquisa é que existem preocupações paralelas em suas respectivas filosofias,
sendo possível pensar a ideia badiouana de organização como análoga à ideia
aranteana de conjuntura. A metodologia de pesquisa consiste na leitura bibliográfica,
a partir da qual foram examinadas O Ser e o Evento (1988) de Badiou e Sentimento
da Dialética (1992) de Arantes, seus comentadores e outros textos de apoio. Nessa
investigação, encontramos alguns nomes irredutíveis nas filosofias desses autores,
nomes esses que permitem ler o tempo presente de um modo não convencional. Essa
leitura consiste na compreensão de que, entre as décadas de 1980 e 1990, iniciou-se
uma nova época histórica. Alguns dos elementos dessa nova época são a estética da
desconstrução e a crise dos marxismos. Tais elementos indicam a emergência de um
tempo histórico em que as expectativas coletivas se descolaram de seu referente real.
Assim, com a exposição dessas filosofias, demonstrou-se que existem preocupações
análogas nas filosofias de ambos os autores, podendo-se conjugar a ideia de
organização de Badiou com a análise de conjuntura de Arantes.
A presente dissertação abordará a noção de terra e vontade de poder na filosofia de
Friedrich W. Nietzsche (1844-1900), objetivando destacar a construção de uma perspectiva
contrametafísica de mundo. Nessa direção, primeiramente, propõem-se apresentar a perspectiva
metafísica, enfatizando sua relação negativa e fechada para com o mundo que forma uma
antiterra, uma imprecação contra a terra e a vida, a fim de destacar a perda do mundo para o
niilismo. Em um segundo momento, pretende-se expor a constatação, bem como a crítica, de
Nietzsche, sintetizada na noção de Morte de Deus, à história da idealidade, buscando solapar e,
sobretudo, ultrapassar, os pontos que constituíram o limiar da metafísica, a saber, suas
delimitações e circunscrições. Por fim, busca-se dar destaque à construção de um projeto de
contrametafísica de mundo que, ao contrapor aspectos negativos e fechados da metafísica,
compromete-se com o horizonte de possibilidades terrestres, a fim de destacar a vontade de
poder, tanto no seu caráter antropológico, quanto no seu caráter cosmológico, como perspectiva
aberta, bem como afirmativa, de terra e vid
A presente dissertação investiga a definição do ente humano como Dasein na obra Ser e Tempo, de Heidegger, em oposição ao conceito de sujeito moderno. Também se propõe a verificar se, ou em que medida, o conceito de Dasein contrapõe o conceito de sujeito moderno. O conceito de sujeito utilizado para definir o homem surge na modernidade. Sua cunhagem traz consigo outros elementos que marcam essencialmente a modernidade, como a separação entre homem e mundo ou sujeito e objeto, o sujeito como o ente detentor de conhecimento e capaz de inferir verdade sobre mundo, a verdade identificada como certeza, entre outros. Assim, este trabalho analisa os principais elementos do conceito de sujeito na obra de Descartes, que é visto por Heidegger como o pensador que inaugura o conceito de sujeito. Em seguida, apresenta as principais críticas de Heidegger ao conceito de sujeito cartesiano. Primeiramente, é analisada a crítica elaborada na obra Ser e Tempo, na qual Heidegger afirma que há uma confusão entre ser e ente, bem como a suposição do sentido do ser como substancialidade que não é satisfatoriamente justificada. Em seguida, é trabalhada a interpretação exposta na obra Nietzsche, em que Heidegger apresenta uma interpretação representativa do cogito cartesiano e afirma que o sujeito é colocado como fundamento de toda a representação e passa a exercer domínio sobre o mundo. Por fim, há a análise do conceito de Dasein na perspectiva da analítica existencial em Ser e Tempo, em que são apresentados os principais conceitos que envolvem o modo de ser do Dasein, como ser-no-mundo, decadente, com abertura à propriedade, entre outros. Intenciona-se, assim, investigar se o conceito de Dasein é suficiente para superar ou, no vocábulo de Ser e Tempo, destruir a concepção de sujeito moderna.