Editais
PROCESSO SELETIVO – ESTUDANTES ESPECIAIS EDITAL PPGFIL N. 30/2024
Estabelece normas e procedimentos de seleção para cursar disciplina, como Estudante Especial, no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, nos níveis de Mestrado e Doutorado.
2 semanas atrás
EDITAL PPGFIL – 29/2024 – MESTRADO DIVULGAÇÃO DE RESULTADO E CONVOCAÇÃO PARA MATRÍCULA
A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia –
PPGFIL, da Universidade Estadual de Londrina-UEL, no uso de suas atribuições
administrativas e em conformidade com o Edital de abertura de vagas EDITAL No 08/2024
– SELEÇÃO – PPGFIL e o EDITAL PROPPG/DPG/DAM No 035/2024, TORNA PÚBLICO
o resultado oficial da seleção, convoca e orienta para matrícula os candidatos
selecionados para ingresso no Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado em
Filosofia/PPGFIL, com início no primeiro semestre de 2025.
3 semanas atrás
EDITAL PPGFIL – 28/2024 – DOUTORADO DIVULGAÇÃO DE RESULTADO E CONVOCAÇÃO PARA MATRÍCULA
A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia –
PPGFIL, da Universidade Estadual de Londrina-UEL, no uso de suas atribuições
administrativas e em conformidade com o Edital de abertura de vagas EDITAL No 08/2024
– SELEÇÃO – PPGFIL e o EDITAL PROPPG/DPG/DAM No 035/2024, TORNA PÚBLICO
o resultado oficial da seleção, convoca e orienta para matrícula os candidatos
selecionados para ingresso no Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Doutorado em
Filosofia/PPGFIL, com início no primeiro semestre de 2025.
3 semanas atrás
EDITAL PPGFIL – 27/2024 RESULTADO FINAL – DOUTORADO
O Programa de Pós-Graduação em Filosofia, por meio da Coordenação, torna público o Resultado Final, por ordem de classificação e modalidade de ingresso, dos/as candidatos/as que concorrem ao ingresso no Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Doutorado em Filosofia, considerando o EDITAL Nº 08/2024 – SELEÇÃO PPGFIL e o Edital PROPPG/DPG/DAM N. 035/2024.
4 semanas atrás
Teses e dissertações
O conceito de Ideia em Schopenhauer costuma ser um conceito bastante criticado por
estudiosos do filósofo, considerado como um erro, ou ainda um argumento ad-hoc.
Tendo em vista que esse conceito é originariamente da filosofia de Platão, acreditam
que o mesmo não teria lugar em uma filosofia imanente. O presente trabalho pretende
defender que, na verdade, o conceito de Ideias de Platão sofreu constantes alterações
com o passar dos séculos, sendo considerado posteriormente como um conceito
pertencente às artes e à vida interior do artista e tais alterações, ainda que não sejam
claramente mencionadas por Schopenhauer, foram decisivas para a sua apropriação do
mesmo, configurando um papel importante em sua metafísica do Belo, bem como na
metafísica da Ética. Além disso, analisamos as críticas desferidas contra esse uso
schopenhaueriano das Ideias platônicas, as quais, por ignorarem essa alteração de
significado, incluíram na filosofia de Schopenhauer conclusões que não fazem parte do
pensamento do filósofo, sendo inclusive contraditórias ao que preconiza o pensamento
do filósofo de O Mundo como Vontade e como Representação. Expomos que
Schopenhauer operou uma subversão do conceito de Ideias em sua significação, que não
apenas se refere à Arte e ao Artista (Gênio), mas que em sua filosofia possui um caráter
profundamente imanente e ligado à Vontade como coisa-em-si. Por fim, apresentamos,
a título de exemplo, a poesia de Augusto dos Anjos como uma receptora do conceito de
Ideia.
Nesta tese, conduzimos uma reconsideração da história da Filosofia da Ciência tendo por
enfoque a considerada “superação” do Empirismo Lógico e sua abordagem sintática de teorias
científicas. Nesse sentido, na história da Filosofia da Ciência, é tido que duas tradições
dominaram o cenário no que tange às temáticas da estrutura das teorias científicas e da relação
entre teoria e observação, a saber, a Received View dos empiristas lógicos e a Semantic View
dos semanticistas pós-positivistas. A partir das inúmeras críticas e do enorme movimento de
rejeição, foi considerado que a Received View era uma abordagem terminantemente errada, em
seus mais variados aspectos, que nada tinha a contribuir à Filosofia da Ciência. Em
contrapartida a esse estado de coisas e, ancorados em um movimento crescente de
reconsideração da filosofia dos autores do Empirismo Lógico, nossa hipótese de trabalho é a de
que, a despeito de todas as falhas e equívocos, a filosofia lógico-empirista, plural em seus
autores, está longe de constituir uma filosofia morta e fossilizada cujo mérito é apenas
historiográfico. Por conseguinte, apresentamos uma investigação acerca da estrutura das teorias
científicas, da relação teoria-observação e do debate do realismo científico em defesa da
Received View. Isto é, investigamos essas temáticas tendo por referencial as críticas levantadas
ao modo como a Received View lidou com elas e como a tradição pós-positivista, em especial
a Semantic View, tentou apresentar soluções a esses problemas crucialmente importantes à
Filosofia da Ciência. Com base nesse exame, que tem como referencial teórico maior as obras
de Rudolf Carnap, representando a Received View, e Frederick Suppe e Bas van Fraassen,
representando a Semantic View, desfazemos caricaturas da abordagem sintática do Empirismo
Lógico, desmitificamos certas “vantagens” teóricas e conceituais consideradas historicamente
inerentes à abordagem semântica e, em especial, defendemos a tese de que a “superação” da
Received View na Filosofia da Ciência foi um “acidente” histórico e não uma “necessidade”
filosófica. De modo que, a Received View foi, pode ser e, de fato é, uma ferramenta importante
para nossa compreensão de teorias científicas e de outros temas centrais em Filosofia da
Ciência.
A tese tem como tema soberania e Estado-nação a partir de Arendt. O tema é
problematizado face à existência de seres humanos destituídos de um lar, excluídos
dos corpos políticos constituídos como Estados-nação soberano e relegados à própria
sorte sem quaisquer garantias. Recentemente os acontecimentos enfrentados pela
humanidade com mais intensidade, como as questões dos refugiados e das guerras
entre Estados demonstraram que o direito de pertença a um corpo político e o direito
à cidadania no modelo da organização mundial quanto uma questão interna aos
Estados é bastante delicada. A pergunta que norteia esta pesquisa é em qual medida
o modelo Estado-nação soberano, enquanto padrão amplamente adotado como
organização política no mundo, inviabiliza a amizade enquanto exercício político e,
por consequência, faz com que os seres humanos, em situações limites, sejam vistos
apenas na abstrata nudez, o ser unicamente humano, não obstante as diversidades
culturais, étnicas e morais entre os mais diversos grupos humanos? Também como
uma pergunta subsidiária tem-se: haveria outros modos de organização políticojurídica entre os Estados? Diante do objetivo de analisar os conceitos e as críticas
feitos por Arendt às noções de Estado-nação e soberania, com vista a outros modos
de organização política para além do vínculo ao Estado-nação soberano, mediante
pesquisa bibliográfica dos textos, dentre outros, de Arendt, Bodin, Rousseau, Sieyès
e Montesquieu e seus comentadores, tendo por horizonte a hipótese, que ao final se
confirma, de que o amor mundi e a amizade política são alternativas à soberania e ao
Estado-nação.