Educar prevenindo e prevenir educando – Odontologia no primeiro ano de vida

Dissertação de mestrado


Resumo

Foram entrevistados 338 pais ou responsáveis de crianças do Programa da Bebê-Clínica da Universidade Estadual de Londrina, sendo 234 que ainda permaneciam no programa (G1) e 104 que não mais estavam no programa (G2), com o objetivo de verificar o grau de “compliance” dos pais com relação as orientações dadas, bem como relacionar a aplicação do método educativo-preventivo preconizado à experiência ou não de cárie nas crianças. As questões formuladas eram referentes as mamadas noturnas, a limpeza bucal, ao uso de flúor, a ingestão de açúcar, a mudança de hábitos, a possibilidade de disseminação das orientações via pais e aos motivos de permanência ou não no Programa. Os resultados mostraram “compliance” positiva para o G1, com relação a limpeza após mamada noturna, em horário adequado, bem como quanto ao uso do flúor com cotonete à noite, e “compliance” negativa com relação ao consumo de açúcar e as mamadas noturnas. Não mostraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 e 2, com relação a ter ou não cárie, nas variáveis estudadas. Sugere-se a realização de estudos com amostras de populações que não tenham tido contato com nenhum programa semelhante ao da Bebê-Clínica, de regiões sem água fluoretada no sistema de abastecimento, relacionando-as com o uso ou não de dentifrício fluoretado.

Palavras-chave

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