O Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Estadual de Londrina (PPGHS) foi credenciado pela CAPES em julho de 2006 e iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2007. A área de concentração é História Social e estava organizado inicialmente em três Linhas de Pesquisa: “Territórios do Político”; “Culturas, Representações e Religiosidades” e “História e Ensino”. Com as discussões e debates que ocorreram ao longo desse período de funcionamento do curso e também por recomendação do Comitê de Avaliação da CAPES, houve uma reorganização na estrutura do programa. A partir de 2013, o Programa passou a ser organizado em quatro Linhas de Pesquisa: “Territórios do Político”; “História e Linguagens”; “Práticas Culturais, Memória e Imagem” e “História e Ensino”.
a) Quadro docente
O Programa iniciou o quadriênio (2021-24) com dezoito professores permanentes. Em 2021, os profs. Alexandre Felipe Fiuza e Jean Carlos Moreno pediram credenciamento na linha de pesquisa História e ensino como professores permanentes, e os professores Luciana de Fatima Marinho Evangelista, Fabricio Antonio Antunes Soares e Zeus Moreno Romero pediram credenciamento como professores colaboradores. Em 2022, houve o descredenciamento, a pedido dos professores, de Marcia Elisa Tete Ramos e Eder Cristiano de Souza. A professora Margaret Bakos faleceu em fins de 2023. Em 2024, o programa passou a contar com o professor Yurii Latysh como professor visitante, bolsista do Programa de Acolhida de pesquisadores Ucranianos, da Fundação Araucária. Ainda em 2024, Marlene Cainelli pediu descredenciamento como professora permanente, e Zeus Romero e Luciana Evangelista, solicitaram seu descredenciamento como professores colaboradores ao passo que as professoras Dora Shellard Correa e Edmeia Aparecida Ribeiro, do departamento de história da UEL, pediram seu credenciamento como professoras colaboradoras do PPGHS.
O corpo docente permanente do PPGHS é composto, portanto, em 2024, por dezessete professores permanentes e três professores colaboradores, assim como um professor visitante. Eles estão distribuídos nas linhas de pesquisa da seguinte forma:
PRÁTICAS CULTURAIS, MEMÓRIA E IMAGEM: Angelita Marques Visalli; Carolina Amaral de Aguiar; Cláudia Eliane Parreiras Marques Martinez; Monica Selvatici; Richard Gonçalves André; Maria Renata da Cruz Duran e Edméia Aparecida Ribeiro (colaboradora).
TERRITÓRIOS DO POLÍTICO: Francisco César Alvez Ferraz; José Miguel Arias Neto; Lukas Grzybowski; Rivail Carvalho Rolim; Dora Shellard Correa (colaboradora) e Yurii Latysh (visitante).
HISTÓRIA E LINGUAGENS: Alfredo dos Santos Oliva; Cláudio DeNipoti; Silvia Cristina Martins de Souza; Wander de Lara Proença e Fabrício Antônio Antunes Soares (colaborador).
HISTÓRIA E ENSINO: Alexandre Fiuza; Jean Moreno; Maria Renata da Cruz Duran e Ronaldo Cardoso Alves.
b) Mudanças na legislação do PPGHS
Com o intuito de que o corpo docente fosse melhor qualificado, em 2015, foram estabelecidos critérios mais rígidos para a manutenção da condição de docente permanente, bem como, para solicitar o credenciamento, ao se aprovar um novo regulamento (Resolução Cepe nº 49/2015, Anexo II e Resolução Cepe nº 029/19, Anexo I), disponível no site do PPGHS e anexado na Plataforma Sucupira. Nesta mesma norma foi estabelecido que o processo de recredenciamento dos docentes permanentes deveria ser realizado pela Comissão Coordenadora uma vez por ano.
Diante dessas mudanças, vários professores foram convertidos em colaboradores. Em seguida, foram desligados ou pediram para sair em definitivo do programa, haja vista que não estavam cumprindo os critérios estabelecidos para permanecerem no quadro docente. Esse movimento de saída causou certa instabilidade do quadro docente no quadriênio anterior (2013-2016), situação que foi completamente sanada no quadriênio 2017/2020, pois se manteve estável o número de professores permanentes do PPGHS no período, inclusive, com o credenciamento de novos docentes, sendo 02 em 2018 e 02 em 2019.
Outra mudança normativa importante que ocorreu com a Resolução Cepe nº 49/2015, Anexo I) foi na estrutura curricular, pois teve como intuito melhorar a produção intelectual dos alunos. Foram criadas duas disciplinas, Atividades Especiais I (04 créditos) e Atividades Especiais II (02 créditos), que podem ser integralizadas com a apresentação de produções intelectuais. Para Atividades Especiais I (04 créditos) exige-se que o discente apresente a comprovação de publicação de um artigo (de acordo com a linha de pesquisa) em revista científica, avaliada pela Capes-Qualis, no estrato A ou capítulo de livro. Para Atividades Especiais II (02 créditos) exige-se que o discente apresente a publicação de texto completo em anais de evento que tenha relevância reconhecida na área de História e para a pesquisa discente.
Em função dessas alterações no regimento, o processo de recredenciamento foi continuado em 2020, porém, em função da emergência sanitária iniciada naquele ano, não foi realizado em 2021. No ano seguinte, o processo foi retomado, adequando os critérios ao documento de área, para analisar a produção destacada, e não toda a produção. Nesta ocasião também optou-se por tornar o processo de recredenciamento bienal, e o de credenciamento em fluxo contínuo. Nesse sentido, foi realizado um recredenciamento em 2024, atendendo os pedidos de credenciamento e descredenciamento supracitados.