Ansiedade e depressão em professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental da rede pública municipal de Londrina
Valentina Simioni Rodrigues, Paulo Roberto Gutierrez
Data da defesa: 29/07/2004
O presente estudo, do tipo transversal, tem por objetivo definir o perfil sócio-demográfico dos professores regentes de 1ª a 4ª série do ensino fundamental da rede pública municipal de Londrina, assim como identificar o traço de ansiedade e rastrear sintomas de depressão. A população é constituída por 608 professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental oriunda de 66 escolas urbanas e 13 escolas rurais e distritais. Para a coleta dos dados utiliza-se um questionário estruturado; a Escala de A-Traço do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e a Escala de Rastreamento Populacional para Depressão CES-D. Aponta como principais resultados: os professores são predominantemente adultos jovens, do sexo feminino com estado civil casado. Estes profissionais, em sua maioria, atuam há mais de 10 anos, trabalham em uma escola apenas, com jornada entre 20 e 40 horas semanais. Apresentam formação predominante de nível superior. Não são encontradas associações estatisticamente significantes entre as médias das escala A-Traço e CES-D com a maioria das variáveis de perfil sócio demográfico e características profissionais. Exceto para as médias da variável referente à existência de companheiro na Escala CES-D e para a variável formação educacional da Escala A-Traço. Conclui-se que os professores não apresentam traço de ansiedade e sintomas depressivos, provavelmente devido fazerem uso das estratégias de defesa, e por conseguirem transformar o sofrimento patogênico em sofrimento criativo.
Ansiedade e Depressão nas Equipes de Odontologia da Rede Pública do Município de Londrina
Maura Sassahara Higasi, Paulo Roberto Gutierrez
Data da defesa: 29/07/2004
O trabalho representa um elemento importante para a interação social do homem. Atualmente existe uma preocupação com a saúde do trabalhador, pois, ao mesmo tempo em que o serviço motiva e gratifica, pode provocar desgaste físico e/ou mental influindo na qualidade de vida. O presente estudo, do tipo transversal, tem por objetivo definir o perfil sócio-demográfico das Equipes de Odontologia da rede pública do Município de Londrina, assim como identificar traços de ansiedade e rastrear sintomas depressão. Participaram da pesquisa 58 cirurgiões-dentistas e 117 auxiliares que exercem suas atividades nas Unidades Básicas das zonas urbana e rural, respondendo um questionário auto-aplicável contendo questões estruturadas, a Escala de A-Traço do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e a Escala de Rastreamento Populacional para Depressão CES-D. Os profissionais estudados são predominantemente adultos jovens, do sexo feminino e estado civil casado. A idade média entre os dentistas foi de 37,7 anos e o tempo de atividade na profissão variou de 7 a 27 anos, para as auxiliares a idade média foi de 36,7 anos e o tempo de atividade profissional predominante variou entre 10 e 20 anos. Não foi possível encontrar correlações estatisticamente significativas entre as médias das escalas do A-Traço e do CES-D com a maioria das variáveis de perfil sócio demográfico e características profissionais, exceto para as médias da variável referente à existência de companheiro na Escala A-Traço. Conclui-se que os profissionais das equipes de odontologia não apresentam traço de ansiedade e sintomas depressivos, possivelmente por utilizarem estratégias de defesa transformando o sofrimento patogênico em sofrimento criativo.