Prof. Cléber Lopes, coordenador do LEGS, em entrevista ao Estadão.
O mercado da segurança privada no Brasil ainda não se equipara ao de nações mais desenvolvidas, mas segue em processo de amadurecimento e é altamente especializado em muitas áreas. O País, contudo, ainda deve em termos de regulação e enfrenta um problema crônico e difícil de resolver: o que envolve a participação de policiais em serviços de segurança privada, atividade comum nos grandes centros, mas proibida por lei.
A avaliação é de Cleber Lopes, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Governança da Segurança (LEGS). Ele considera que essa questão precisa ser debatida a fim de se encontrar solução que torne viável esse tipo de serviço no Brasil. O pesquisador vê o mercado brasileiro de segurança como “muito heterogêneo”. Isso porque, enquanto as empresas legalizadas são especializadas e passam por fiscalizações frequentes, muitos serviços são feitos à margem da lei e de forma predatória.