INOCULAÇÃO DE BACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO EM ORQUÍDEAS EPÍFITAS NA FASE DE ACLIMATIZAÇÃO
ANANDA COVRE DA SILVA, Ricardo Tadeu de Faria
Data da defesa: 25/09/2021
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação com bactérias promotoras de crescimento no desenvolvimento de Phalaenopsis sp. em fase de aclimatização. Mudas de Phalaenopsis sp. em fase de aclimatização foram padronizadas e mantidas em casa de vegetação onde receberam os seguintes tratamentos: T1: Água (testemunha) T2: Bacillus sp., T3: Streptomyces sp. estirpe 102, T4: Adubação química + Bacillus sp., T5: Adubação química + Streptomyces sp. estirpe 102, T6: Adubação química. Foram realizadas três avaliações, aos 2, 4 e 6 meses após a instalação do experimento para análise das variáveis: número de folhas e de raízes, comprimento de raiz, comprimento e largura da maior folha, área foliar, massa seca radicular, e massa fresca de parte aérea, sistema radicular e total. Com os resultados obtidos realizou-se o cálculo do índice de aumento para cada variável através da fórmula proposta por Edignton et al., 1971. Os resultados indicam que na primeira avaliação houve incremento de 10,67% no comprimento de raiz e 146,76% na massa fresca de parte aérea em comparação a testemunha nos tratamentos com Bacillus sp. e Bacillus sp. associado a adubação química respectivamente. Após a segunda avaliação a utilização da adubação química foi superior a testemunha para a maioria das variáveis com exceção do comprimento radicular, massa fresca e seca de raiz. Contudo, sua associação com Streptomyces sp. estirpe 102 resultou em maior número de folhas. Na terceira avaliação observou-se que a combinação da adubação química aos inoculantes foi prejudicial para as variáveis massa seca de raiz e massa fresca total, quando comparada com a adubação química isolada. A adubação associada ao Streptomyces sp. promoveu 128,57% de aumento no número de folhas, enquanto que sua associação com Bacillus sp. aumentou 72,41% e 80,34% na largura e área foliar respectivamente com relação a testemunha. Concluiu-se que a utilização do microrganismo isolado não promoveu nenhum ganho significativo com relação as variáveis analisadas ao longo do experimento, e que após seis meses a adubação química promoveu os melhores resultados na promoção do crescimento das mudas de Phalaenopsis sp. durante a fase de aclimatização.