A história do Grupo de Física Nuclear Aplicada (GFNA) da UEL, iniciada em 1977, se entrelaça com a do próprio Departamento de Física, e, em especial, com a história da implantação e desenvolvimento das atividades de pesquisa na UEL. Além da estruturação do Grupo, do laboratório e da produção científica, o GFNA contribui com a formação de recursos humanos desde a iniciação científica júnior até o pós-doutorado. Como o grupo desenvolve pesquisas aplicadas, a maioria dos projetos é multidisciplinar. São desenvolvidos projetos nas áreas de Arqueometria, Meio Ambiente, Alimentos, Forense, Agronomia, Odontologia, Ciência dos Materiais, entre outros. Existe uma rede de colaborações com químicos, biólogos, arqueólogos, restauradores, policiais, agrônomos, engenheiros civis e de alimentos, dentistas, entre outros. Somado a isso, todos os professores do GFNA são membros e um deles é parte do Comitê Gestor do INCT-FNA (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Física Nuclear e Aplicações). Dentre as atuais colaborações na área de12 Relatório Quadrienal – PPG-Física Arqueometria, destacamos no país as atividades com o Museu Paranaense (MUPA) desde 1997, com o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP/SP desde 2003, com o Centro Brasileiro de Pesquisas Física (CBPF) desde 2006 e com o Museu de Arte de São Paulo (MASP) desde 2008, dentre outros museus brasileiros; no âmbito internacional destacam-se as colaborações com Dr. Roberto Cesareo, professor sênior da Università di Sassari e a Dra. Maria Filomena Guerra (CNRS França). O grupo atua em várias áreas de aplicações através de seis linhas de pesquisa:
- Transmissão e espalhamento de raios gama
- Espectrometia de raios gama
- Microtomografia com raios X
- Porosimetria de mercúrio
- Fluorescência de raios X (EDXRF, PXRF, TXRF, WDXRF)
- Espectroscopia Raman