CINEMÁTICA DE CÃES HÍGIDOS DA RAÇA AMERICAN PIT BULL TERRIER
MICHELLE CAMPANO DE SOUZA , Prof. Dr. Mauro José L. Cardoso
Data da defesa: 17/11/2017
A análise clínica da marcha, observação visual, é útil, porém pouco precisa, enquanto a análise quantitativa compreende uma avaliação mais eficiente, calculando variáveis de distâncias e variáveis angulares. O ramo da mecânica que descreve os componentes espaciais e temporais do movimento chama-se cinemática. O objetivo do presente estudo foi estabelecer dados cinemáticos da marcha de cães hígidos da raça American Pit Bull Terrier e contribuir para a compreensão do movimento da locomoção. Foram avaliados os ângulos articulares dos membros torácicos e pélvicos, e variáveis espaço-temporais para caminhada e trote. Foram estudados 11 cães, idade entre 2 a 6 anos, com escore de condição corporal entre 4 a 6, de ambos os sexos. Os animais estudados não apresentavam histórico prévio de doenças articulares e musculoesqueléticos. Cada cão teve 20 marcadores reflexivos posicionados nos pontos anatômicos de interesse. Os animais caminharam e trotaram dentro de um espaço linear (sete metros), conduzido pelo mesmo pesquisador. Os dados cinemáticos foram coletados com o emprego de 6 câmeras e analisadas por um programa de análise de movimento. Os movimentos analisados durante as fases da marcha foram: flexão (diminuição do ângulo articular), extensão (aumento do ângulo articular), amplitude de movimento, ângulo no instante da fase de apoio, comprimento e velocidade de passada. Ao comparar os ângulos entre caminhada e trote, verificou-se diferenças mais expressivas para as articulações dos membros pélvicos. Não houve diferença entre os lados esquerdo e direito em todos os ângulos articulares dos membros pélvicos durante a caminhada e trote. Portanto, o movimento do membro pélvico mostra-se simétrico tanto ao trote quanto à caminhada, fato relevante para estudos de cães portadores de doenças musculoesqueléticas.
Estudo clínico, patológico, epidemiológico e de sobrevida dos tumores mamários em gatas atendidas no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina
Mayara Camuri Teixeira Lopes , Profa. Dra Giovana Wingeter Di Santis
Data da defesa: 15/08/2017
Os tumores mamários em felinos compreendem cerca de 39 a 85 % das neoplasias nesta espécie. As neoplasias mamárias ocorrem geralmente em gatas idosas, não castradas e estão associados ao uso de progestágenos sintéticos. A maioria dos tumores mamários são malignos, invasivos e agressivos. Apresentam prognóstico desfavorável e grande capacidade de ocorrer recidiva local e metástase a distância. Objetivou-se, com este trabalho, caracterizar, sob ponto de vista epidemiológico, clínico e histopatológico as neoplasias mamárias de ocorrência espontânea em gatas (Felis catus). Foram revisados os arquivos do Laboratório de Patologia Animal da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Cinquenta e um exames histopatológicos relacionados aos tumores mamários de gatas, proveniente do tratamento cirúrgico, foram analisados, no período de tempo compreendido entre 2005 e 2016. As lâminas foram lidas novamente e colocados na mesma classificação histológica. A média da idade das gatas com tumores mamários foi de a 9,7 anos e a maior frequência eram animais sem raça definida 72,5% (37/51), seguido da raça Siamês 23,5% (12/51) e Persa 4% (2/51). Os carcinomas mamários corresponderam 74%, (38/51), lesões não neoplásicas representaram 19,6% (10/51) e os tumores benignos com 5,8% (3/51). As lesões benignas foram classificadas em 100% como papilomas ductais, as lesões não neoplásicas compreenderam os fibroadenomatose com 70% (7/10), hiperplasia lobular, ductal e cisto cada um com 10% (1/10). Dentre as neoplasias malignas foram observados carcinomas cribiformes 40% (15/38), túbulos papilares 30% (12/38), carcinomas in situ 13,8% (4/38), carcinomas tubulares 7,8% (3/38), carcinomas sólidos 5,2% (2/38), carcinoma em tumor misto e carcinossarcoma com 2,6% (1/38). As metástases distantes foram encontradas principalmente nos pulmões. A maioria das neoplasias das glândulas mamárias em gatas apresentaram características malignas, evidenciando um mau prognóstico e menor tempo de sobrevida.
Genes de resistência e virulência em amostras de Escherichia coli isoladas de carcaças de frango criado de forma caipira
Marcela Cristina Gonçalves Carvalho Cunha , Prof. Dr. Gerson Nakazato
Data da defesa: 30/03/2017
A produção de frango é uma das atividades que mais se destacam no agronegócio brasileiro. O uso de antimicrobianos em diversas fases do ciclo produtivo representa uma preocupação em relação à resistência bacteriana aos antimicrobianos, assim recomenda-se o monitoramento da resistência de determinadas bactérias como Salmonella enterica e Escherichia coli. Desse modo, o objetivo desse estudo foi detectar genes de virulência e resistência em isolados de E. coli e S. enterica de cinco carcaças de frango produzidas por uma granja localizada em um assentamento da região de Londrina-PR. O isolamento foi realizado com meios de cultura seletivos com tetraciclina, cefotaxima e ciprofloxacina, e a identificação foi feita pelo perfil bioquímico. Os genes de virulência de E. coli patogênica para aves (APEC), detecção genética do grupo Cefotaximase (CTX-M) e classificação filogenética foram realizadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Neste estudo foram isoladas 24 colônias de E. coli resistentes a um dos antimicrobianos testados e nenhuma de S. enterica. Dentre estes isolados, cinco produziram a enzima beta-lactamase de espectro estendido (ESBL), sendo três do grupo CTX-M (dois para CTX-M1 e um para CTX-M2). Uma das amostras produtoras de ESBL apresentou resistência a nove antimicrobianos. O perfil dos genes de virulência e os grupos filogenéticos demonstraram a alta diversidade dessas cepas multirresistentes. A técnica molecular (PCR) se mostrou eficiente na caracterização de E. coli multirresistentes, produtora de ESBL, com informações importantes para a epidemiologia de APEC.
OCORRÊNCIA DO SUBTIPO B DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA EM LONDRINA, PARANÁ
LUISA PADOVANI , Prof. Dr. Marcelo de Souza Zanutto
Data da defesa: 06/04/2017
Foram apresentados três produtos finais, separados por capítulos, ao Programa de Pós Graduação Mestrado Profissional em Clínicas Veterinárias. O primeiro trabalho, é um capítulo de livro, sobre o vírus da imunodeficiência felina (FIV) que descreve aspectos da etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, prognóstico, diagnóstico, tratamento, prevenção e controle do vírus. O segundo trabalho, é um artigo, formatado nas normas da revista “Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia” (ABMVZ), intitulado “Ocorrência do subtipo B do vírus da imunodeficiência felina em Londrina, Paraná” O vírus da imunodeficiência felina (FIV) infecta gatos, e causa insuficiência progressiva do sistema imune. O FIV é dividido em cinco subtipos (A, B, C, D e E), de acordo com a diversidade genética da região v3-v5 do gene env ou da região p17 – p-24 do gene gag. O conhecimento da diversidade genética pode auxiliar no conhecimento da patogenia e da epidemiologia da doença. Assim, o presente trabalho investigou a ocorrência do subtipo do vírus em gatos oriundos de Londrina, Paraná. Foi realizado o sequenciamento de 168pb do gene gag de amostras coletadas de 13 animais, cujos resultados foram analisados pelo método de substituição nucleotídica Tamura-Nei. A análise filogenética demonstrou que todas as amostras pertenciam ao subtipo B. Esse resultado confirma que até o presente momento, apenas o subtipo B foi encontrado no Brasil. O terceiro trabalho, é um artigo sobre o relato de 3 casos de insulinoma canino aceito para publicação na revista “Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia”.
CARDIOMIOPATIA DILATADA ASPECTOS REVISIONAIS E PREVENTIVOS
KEILA PEREIRA CATELLI GUILHERME , Prof. Dr. Milton Luis Ribeiro de Oliveira
Data da defesa: 14/03/2017
A Cardiomiopatia dilatada é uma das doenças cardiovasculares mais comuns na prática clínica diária, é uma doença que não tem cura, e que pode causar a morte em muitos animais, por isso o interesse em pesquisar a prevenção dessa afeccção. É caracterizada pela insuficiência miocárdica sistólica, sua causa continua desconhecida, e pode estar associada a uma variedade de agressões ao miocárdio, incluindo alterações genéticas, agentes infecciosos, defeitos bioquímicos das mitocôndrias e proteínas, toxinas, mecanismos imunológicos e deficiências nutricionais (MORAIS, 2004). São descritos casos desde os 6 meses até 14,5 anos. O principal aspecto fisiopatológico da CMD é a baixa contratilidade miocárdica, desencadeando redução do débito cardíaco e consequentemente a ativação dos mecanismos compensatórios, ocasionando a retenção de sódio e água, e desse modo levando a vasoconstrição, as câmaras do coração apresentam-se dilatadas e a evolução natural da enfermidade leva a insuficiência cardíaca congestiva. Neste trabalho será realizada uma revisão de literatura incluindo a etiologia, a fisiopatologia, os meios de diagnóstico, e principalmente aspectos preventivos da doença, como a atividade física e também aspectos nutricionais aplicados a cardiologia em cães. A importância da alimentação correta não é medida apenas pelo desempenho e pelo valor de seus constituintes, mas também pelos possíveis danos que a ausência ou o excesso destes podem acarretar ao organismo animal (EVANGELISTA, 2005).
HISTÓRIA EM QUADRINHOS EM EDUCAÇÃO E SAÚDE SOBRE ERLIQUIOSE CANINA
IZABELLE GALIARDO GARCIA , Profª. Drª. Mara Regina Stipp Balarin
Data da defesa: 26/06/2017
Uma pesquisa inédita feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o número de cães nos lares brasileiros superou o de crianças. Estes animais, considerados “os melhores amigos do homem”, partilham o mesmo ambiente com os seus proprietários e mantêm com estes uma estreita relação emocional e física, devendo esta última ser alvo constante de cuidados. Este cuidado especial com a relação homem animal se baseia no fato de uma elevada porcentagem das afecções que acometem os animais de companhia apresentar elevado potencial zoonótico. Um grupo emergente de doenças, que constitui uma crescente ameaça global é o das doenças transmitidas por vetores. É de extrema importância que médicos veterinários e responsáveis pela saúde pública trabalhem juntos, afim de descobrir e adotar novas formas de abordagem e medidas profiláticas que possam garantir a proteção dos animais e seres humanos ao seu redor. Este trabalho teve como objetivo uma revisão bibliográfica sobre Erliquiose canina e história em quadrinhos em educação saúde que baseado na análise de protocolo verbal resultou na elaboração de uma história em quadrinhos sobre a Erliquiose canina para proprietários de cães, evidenciando a importância do controle do carrapato no cão e no ambiente.
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A UTILIZAÇÃO OU NÃO DO CLORIDRATO DE TETRACAÍNA ASSOCIADO AO CLORIDRATO DE FENILEFRINA NA AFERIÇÃO DA PRESSÃO INTRAOCULAR EM CÃES
DAVI CORRÊA DE ALMEIDA , Prof. Dra. Mirian Siliane Batista de Souza
Data da defesa: 27/04/2017
A avaliação da pressão intraocular é um exame importante na clínica oftalmológica não só de cães, como de outras espécies. Vários tipos de aparelhos foram desenvolvidos para tal, contudo, com o avanço da tecnologia, aparelhos mais sofisticados surgiram, exibindo avaliações mais rápidas e precisas. Com isso, revelou-se a proposta de não aplicar o anestésico local previamente ao exame, já que se trata de um procedimento de atuação em superfície da córnea e não doloroso, e também devido aos efeitos adversos do anestésico local como reações alérgicas e hiperemia na córnea e conjuntiva. Comparou-se a técnica de aferição da pressão intraocular em cães, uma utilizada com uso do colírio a base de cloridrato de tetracaína associado ao cloridrato de fenilefrina ao aferir a pressão intraocular com o aparelho portátil de tonometria, e outro, sem o uso do colírio. Foi estabelecido o colírio a base de tetracaína, e o tonômetro de aplanação. Foram analisados 100 olhos de cães hígidos, e que foram divididos em dois grupos de 50 animais cada, o grupo T1 sem o colírio anestésico e o grupo T2 com colírio anestésico. Não houve diferença ente os dois grupos (p>0,05), concluindo-se, portanto, que o uso do colírio anestésico pode ser dispensado no exame de tonometria em cães.
ALTERAÇÕES ENDOSCÓPICAS EM SISTEMA RESPIRATÓRIO DE EQUINOS NA REGIÃO DE LONDRINA-PR
DANIELA BORTOLI BECEGATTO , Prof. Dr. Augusto José Savioli de Almeida Sampaio
Data da defesa: 18/07/2017
A região de Londrina-PR possui uma população equina variada de diferentes idades e raças, utilizados para diversas modalidades esportivas e para trabalho. Para que estes animais desempenhem sua função plenamente é importante a integridade de todos os sistemas. Baseado na importância do sistema respiratório na performance dos equinos, da necessidade de se buscar métodos de prevenção, diagnóstico e tratamentos mais eficientes, e considerando-se que não existem levantamentos que demonstrem as alterações mais frequentemente encontradas em equinos da região, o objetivo do presente estudo foi registrar as principais alterações em sistema respiratório superior e inferior proximal, utilizando a endoscopia em repouso. Foram avaliados 63 animais de diferentes raças e idades, desempenhando diferentes funções (laço, hipismo, equitação, patrulhamento e animais estudados de hospitaisescola) em diferentes propriedades. No total 93% (59/63) dos animais estudados apresentaram alterações em sistema respiratório superior e/ou inferior proximal, totalizando 133 alterações. As principais alterações encontradas no sistema respiratório superior foram hiperplasia folicular linfoide em 53,96% (34/63), neuropatia laringeana recorrente em 12,69% (8/63) e deslocamento dorsal de palato mole em 11,11% (7/63) dos animais. Outras alterações encontradas em menor frequência foram cistos faríngeos, aprisionamento, flacidez e hipoplasia de epiglote. Considerando o sistema respiratório inferior proximal, foi observado secreção em traqueia em 57,14% (36/63), espessamento de carina em 47,61% (30/63) e espículas traqueais em 1,58% (1/63). Através do exame endoscópico em repouso foi possivel avaliar características anatômicas e funcionais e estabelecer as frequências das alterações em sistema respiratório superior e inferior proximal dos equinos, estabelecendo informações para subsidiar a geração de dados para a composição dos índices epidemiológicos de afecções relacionadas à estas alterações na região de Londrina-PR.
PIODERMATITE EM CÃES: ASPECTOS REVISIONAIS E CONTRIBUIÇÃO CLINICA PROSPECTIVA
CRISTIANE AZANHA DE CARVALHO, Prof. Dr. Wilmar Sachetin Marçal
Data da defesa: 17/05/2017
Os casos dermatológicos apresentam grande prevalência em pequenos animais, sendo a razão mais comum para que estes sejam levados ao médico veterinário. Diversas pesquisas apontam que atendimentos na área de Dermatologia representam de 30 a 75% da rotina clínica de pequenos animais e, a cada ano, a especialidade ganha mais destaque na prática clínica. A literatura demonstra que as afecções dermatológicas apresentam maior expressão no cão quando comparado ao gato. Na primeira espécie são as Dermatites Alérgicas, Neoplasias, Piodermatites Bacterianas, Seborreias, Atopias e Dermatoses Imunomediadas, as mais relevantes. Enquanto que nos felinos as mais frequentes se referem as Dermatoses de origem Parasitaria, Complexo Granuloma Eosinofílico Felino, Doenças Micóticas, Reações de Hipersensibilidade, Doenças Bacterianas, quadros Seborreicos, Neoplasias e Dermatoses Autoimunes. A pele é o maior órgão do corpo e funciona como uma barreira anatomofisiológica entre o animal e o meio ambiente, fornecendo proteção contra lesão química, física e microbiológica. A pele possui quatro padrões anatômicos que diferem em vários aspectos, mas, principalmente, em relação à espessura. Além das diferenças na espessura entre as diferentes regiões da pele, podem ocorrer variações relacionadas com a idade e a raça de cães e gatos. O termo piodermatite é usado para infecções bacterianas da pele e está entre as causas mais frequentes de afecções dermatológicas nos cães. As lesões podem ser superficiais ou envolverem estruturas mais profundas. São comumente encontradas pápulas, pústulas, colaretes epidérmicos, nódulos, crostas, alopecia. Geralmente está associada a bactérias Staphylococcus pseudointermedius e é uma das razões mais comuns de usos de antimicrobianos em cães. Um problema, tanto do ponto de vista da saúde animal como da saúde pública é o aparecimento de Staphylococcus pseudointermedius e Staphylococcus aureus resistente a vários antimicrobianos utilizados frequentemente na clínica e a possível transmissão entre animais e humanos. Neste trabalho será realizada uma revisão de literatura que contribua para a atualização à comunidade acadêmica, bem como aos profissionais da área sobre Piodermatite em Cães, que é uma das maiores casuísticas na rotina clínica de um médico veterinário, razão pela qual merece constante abordagem, sobretudo na rapidez de diagnóstico e efetividade terapêutica. Pretende-se fazer uma abordagem educacional para evitar a proliferação e resistência bacteriana aos antibióticos presentes no mercado, minimizando impactos negativos ao meio ambiente.
USO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS NO REPARO TECIDUAL – REVISÃO DE LITERATURA
RAFAEL ROVARIS PINHEIRO , Prof.ª Dr.ª Mara Regina Stipp Balarin
Data da defesa: 27/06/2016
O plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo é utilizado por cirurgiões em diversos países. Os métodos de obtenção são simples e poucos equipamentos são necessários para sua preparação, o que o torna uma técnica acessível. A grande quantidade de fatores de crescimento contidos nos grânulos plaquetários, a capacidade de sintetizar novas proteínas, assim como a atividade antimicrobiana e moduladora da inflamação, favorecem a proliferação celular e a síntese de matriz extracelular, promovendo a reparação de feridas e outras lesões tissulares, funções estas que sugerem a aplicação clínica do PRP para estimular o processo de regeneração de diversos tecidos. Poucos efeitos colaterais estão relacionados ao uso do PRP, apresentando-se geralmente como uma leve reação inflamatória local. Entretanto, em animais de laboratório foi observado potencial carcinogênico. Recentemente foram descritos resultados in vitro e in vivo mostrando que o PRP apresenta potencial antimicrobiano, sugerindo o seu uso concomitante aos antimicrobianos convencionais na profilaxia das infecções pósoperatórias. Este trabalho objetiva revisar a literatura disponível sobre o emprego do PRP em humanos e animais.