CORRELAÇÃO ENTRE MEDIDAS PROSTÁTICAS ULTRASSONOGRÁFICAS E MENSURAÇÕES MORFOMÉTRICAS CORPORAIS DE CANINOS HÍGIDOS SEXUALMENTE INTACTOS

Dissertação de mestrado

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Resumo

Entre os métodos diagnósticos para as patologias prostáticas, a mensuração do tamanho da glândula se mostra eficiente, uma vez que este modelo é utilizado em humanos para estabelecer prognóstico e tratamento. Os padrões de tamanho prostático obtidos por ultrassonografia não são consenso na literatura, já que há grande variabilidade de dados disponíveis. O trabalho teve como objetivo relacionar variáveis morfométricas corporais de altura de cernelha, comprimento corporal, perímetro torácico, perímetro abdominal, membro pélvico direito, diâmetro de coxa e peso com variáveis morfométricas prostáticas obtidas por ultrassonografia. Foram avaliados 40 caninos machos hígidos, sexualmente intactos. Eles foram submetidos a exame físico específico da glândula prostática por meio de palpação retal e análise morfométrica das variáveis corporais. Após foram encaminhados a ultrassonografia onde avaliou-se comprimento, profundidade em plano longitudinal, profundidade em plano transversal e largura da próstata. Essas variáveis prostáticas foram analisadas por uma fórmula descrita por Atalan et al. (1999) onde obteve-se volume e peso prostático. Os animais foram separados em grupos por porte físico e idade. Na análise estatística os animais quando separados em grupos por porte físico, apresentam todos os valores morfométricos corporais diferentes ao teste de médias, e significativos. As variáveis morfométricas prostáticas, excetuando a variável profundidade em plano transversal, não apresentaram diferença significativa entre porte pequeno e médio, diferindo apenas entre pequeno e médio porte comparados a grande porte. Separando os animais por idade é possível observar que há diferença das variáveis morfométricas de animais de 1 a 7 anos entre animais acima de 7 anos. Com o estudo é possível concluir que o exame físico é validado, uma vez que todas as próstatas se apresentaram sem alterações na palpação e ultrassonografia. As variáveis morfométricas corporais são significativas quando separadas em grupos por porte físico, porém as ultrassonográficas não apresentam diferença entre animais de pequeno e médio porte. A variável profundidade em plano transversal é a única medida que se apresenta diferente entre os três grupos por porte físico, representando evidência de ser a medida mais confiável para tamanho prostático entre animais separados por porte físico.