AVALIAÇÃO DA PRESSÃO INTRA-OCULAR COM TONÔMETRO DE APLANAÇÃO ASSOCIADO AOS SINAIS CLÍNICOS OCULARES EM EQUINOS
RODRIGO RENÉ JORQUERA TORMEN , Profa. Dra. Mirian Siliane Batista de Souza
Data da defesa: 08/07/2019
Os equinos raça Quarto de Milha são uma espécie de grande importância dentro do âmbito de atuação de medicina veterinária. No Brasil o agronegócio do cavalo movimentou mais de R$16 bilhões no ano 2015. O sistema ocular tem função única de permitir o relacionamento com o ambiente e outros indivíduos. O presente trabalho tem como objetivo pesquisar a situação da saúde ocular de equinos de Londrina-PR e região. Para isso, foram avaliados 98 equinos de raça Quarto de Milha de diferentes idades e sexo mediante exame oftalmológico completo que incluiu teste de reflexos e respostas oculares, tonometría de aplanação, quantificação do filme lacrimal e avaliação óptica de todas as estruturas intra-oculares. Interessante é o fato que muitos dos pacientes com alterações no exame oftalmológico não apresentavam um histórico de doença nesta estrutura. A estrutura intra-ocular que apresentou mais alterações foi a retina, sendo afetada por processos inflamatórios e atróficos de diferentes graus e magnitudes. Quando analisamos os valores tonomêtricos obtidos de nossa pesquisa, observamos que em 24 de 98 equinos avaliados apresentaram valores de tonometría fora dos valores de referência para a espécie. Não houve diferencia estatística significativa entre os valores de pressão intra-ocular comparados entre os olhos de animais da raça Quarto de Milha. Houve associação entre alterações tonométricas e sinais clínicas oftalmológicas associadas.
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A UTILIZAÇÃO OU NÃO DO CLORIDRATO DE TETRACAÍNA ASSOCIADO AO CLORIDRATO DE FENILEFRINA NA AFERIÇÃO DA PRESSÃO INTRAOCULAR EM CÃES
DAVI CORRÊA DE ALMEIDA , Prof. Dra. Mirian Siliane Batista de Souza
Data da defesa: 27/04/2017
A avaliação da pressão intraocular é um exame importante na clínica oftalmológica não só de cães, como de outras espécies. Vários tipos de aparelhos foram desenvolvidos para tal, contudo, com o avanço da tecnologia, aparelhos mais sofisticados surgiram, exibindo avaliações mais rápidas e precisas. Com isso, revelou-se a proposta de não aplicar o anestésico local previamente ao exame, já que se trata de um procedimento de atuação em superfície da córnea e não doloroso, e também devido aos efeitos adversos do anestésico local como reações alérgicas e hiperemia na córnea e conjuntiva. Comparou-se a técnica de aferição da pressão intraocular em cães, uma utilizada com uso do colírio a base de cloridrato de tetracaína associado ao cloridrato de fenilefrina ao aferir a pressão intraocular com o aparelho portátil de tonometria, e outro, sem o uso do colírio. Foi estabelecido o colírio a base de tetracaína, e o tonômetro de aplanação. Foram analisados 100 olhos de cães hígidos, e que foram divididos em dois grupos de 50 animais cada, o grupo T1 sem o colírio anestésico e o grupo T2 com colírio anestésico. Não houve diferença ente os dois grupos (p>0,05), concluindo-se, portanto, que o uso do colírio anestésico pode ser dispensado no exame de tonometria em cães.