INCIDÊNCIA DE DOENÇAS ESOFÁGICAS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NO SETOR DE RADIOLOGIA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA NOS ANOS DE 2006 A 2016
RUBIANE CAROLINE LOPES DE SOUZA , Prof. Dr. Milton L. R. de Oliveira
Data da defesa: 20/06/2018
As doenças esofágicas muitas vezes são negligenciadas por ter sinais clínicos similares às doenças gástricas. No primeiro capítulo está presente o estudo que relata a incidência de doenças esofágicas em cães e gatos atendidos no Setor de Radiologia do Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina nos anos de 2006 a 2016. Os dados foram coletados dos livros de registro do Setor e posteriormente analisados os prontuários e radiografias. Setenta e um animais foram incluídos no estudo, pois foram submetidos à radiografia esofágica simples ou contrastada. Quarenta e quatro animais foram submetidos à radiografia simples e em vinte e nove foi realizado esofagograma. Dos setenta e um animais, dezessete foram positivos para doenças esofágicas, tendo sido nove diagnosticados por meio de radiografias simples e oito por radiografias contrastadas. Oito animais tinham megaesôfago, seis tinham corpo estranho esofágico, um esofagite secundária ao tubo esofágico (diagnóstico presuntivo) e um estenose. No capítulo 2 há um relato de caso que foi submetido à publicação na revista clínica veterinária que descreve a ocorrência de dilatação esofágica cervical em uma felina de 18 meses secundário a esofagite causada pela administração de comprimidos de doxiciclina.