REMISSÃO DIABÉTICA E TEMPO DE SOBREVIDA EM GATOS DIABÉTICOS: ESTUDO RETROSPECTIVO
BRUNA CENCI ORTIZ , Prof. Dr. Mauro José Lahm Cardoso
Data da defesa: 09/07/2020
A remissão diabética é um dos principais objetivos do tratamento da diabete melito em felinos. A remissão é definida como a manutenção da normoglicemia sem o uso de insulina exógena por pelo menos quatro semanas. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo retrospectivo, com dados obtidos dos prontuários de 41 pacientes felinos diabéticos entre os anos de 2011 e 2019, com o intuito de verificar fatores associados com maiores chances de remissão, tempo de remissão, recidiva do estado diabético e sobrevida. Foram analisados parâmetros clínicos epidemiológicos, doenças concomitantes, dieta, resultados de exames laboratoriais e o curso da doença. Os resultados obtidos, demonstraram taxa de remissão de 51% com o uso da insulina glargina. 89% dos gatos que estavam vivos até o final do estudo pertenciam ao grupo que havia atingido remissão, com uma media de sobrevida de 1794 dias. O tempo até atingir a remissão foi em média 139 dias e a duração da remissão de 651 dias, sendo que 82% se alimentavam de dietas mistas (seca e úmida). Conclui-se que, gatos que alcançaram a remissão diabética tiveram maiores chances de sobrevivência e tempo de sobrevida. Gatos alimentados com dietas mistas apresentaram maiores chances de atingir remissão diabética, maior sobrevivência e tempo de sobrevida. A presença de doenças retrovirais diminuiu as chances de remissão. Gatos diabéticos com concentração da insulina mais elevada apresentaram duração maior da remissão. A frutosamina não mostrou ser um parâmetro confiável para determinar o controle da doença e para confirmar o diagnóstico.
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS ESOFÁGICAS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NO SETOR DE RADIOLOGIA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA NOS ANOS DE 2006 A 2016
RUBIANE CAROLINE LOPES DE SOUZA , Prof. Dr. Milton L. R. de Oliveira
Data da defesa: 20/06/2018
As doenças esofágicas muitas vezes são negligenciadas por ter sinais clínicos similares às doenças gástricas. No primeiro capítulo está presente o estudo que relata a incidência de doenças esofágicas em cães e gatos atendidos no Setor de Radiologia do Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina nos anos de 2006 a 2016. Os dados foram coletados dos livros de registro do Setor e posteriormente analisados os prontuários e radiografias. Setenta e um animais foram incluídos no estudo, pois foram submetidos à radiografia esofágica simples ou contrastada. Quarenta e quatro animais foram submetidos à radiografia simples e em vinte e nove foi realizado esofagograma. Dos setenta e um animais, dezessete foram positivos para doenças esofágicas, tendo sido nove diagnosticados por meio de radiografias simples e oito por radiografias contrastadas. Oito animais tinham megaesôfago, seis tinham corpo estranho esofágico, um esofagite secundária ao tubo esofágico (diagnóstico presuntivo) e um estenose. No capítulo 2 há um relato de caso que foi submetido à publicação na revista clínica veterinária que descreve a ocorrência de dilatação esofágica cervical em uma felina de 18 meses secundário a esofagite causada pela administração de comprimidos de doxiciclina.