ESTABILIZAÇÃO DE LUXAÇÃO COXOFEMORAL TRAUMÁTICA PELA TÉCNICA EXTRA CAPSULAR DE SUTURA ILIOFEMORAL COM CAVILHA: ESTUDO PROSPECTIVO
THOMAS RIBEIRO ROSA , Prof. Dr. Fernando De Biasi
Data da defesa: 23/12/2020
A luxação coxofemoral é a lesão articular traumática mais comum em cães e gatos. Existem diversas técnicas cirúrgicas para estabilização, dentre elas, as técnicas extra capsulares que são as mais indicadas. A sutura iliofemoral é uma técnica extra capsular consolidada e vem sendo amplamente utilizada com altos índices de sucesso. No entanto, esta técnica possui desvantagens na etapa de apreensão do fio na face medial do ílio, o que predispõe a lesões iatrogênicas e gera maior dificuldade técnica. A sutura iliofemoral com cavilha elimina a necessidade desta etapa para a fixação do fio no ílio. O objetivo deste trabalho é realizar a estabilização da luxação coxofemoral traumática crânio dorsal pela técnica extra capsular de sutura iliofemoral com cavilha em pacientes caninos e felinos, além de realizar o acompanhamento clínico-ortopédico e radiográfico dos casos. Pode-se concluir que a técnica proporcionou congruência e estabilidade articular, gerando bons resultados com retorno precoce à função do membro e sem complicações.
ESTABILIZAÇÃO EXTRA-ARTICULAR DA LUXAÇÃO COXOFEMORAL ASSOCIADA OU NÃO AO USO DE CAVILHA. ESTUDO EX VIVO EM CÃES
THIAGO GUERREIRO TEIXEIRA , Prof. Dr. Fernando De Biasi
Data da defesa: 30/09/2018
A luxação coxofemoral traumática craniodorsal é frequente em cães e gatos. As técnicas cirúrgicas extra-articulares para estabilização têm sido mais estudadas e empregadas por manter a cartilagem articular íntegra e por reduzir a progressão da doença articular degenerativa, quando comparadas com as intra-articulares. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de cavilha como método de fixação do fio no ílio, como uma alternativa à passagem do fio por um orifício no ílio na técnica de sutura iliofemoral convencional. Utilizou-se nove cadáveres de cães que não apresentavam alterações ortopédicas ao exame radiográfico simples. Cada peça foi submetido à técnica de sutura iliofemoral em ambas as articulações coxofemorais, sendo em um lado a fixação do fio no ílio realizada por meio de cavilha (técnica A), e no lado contralateral, pela passagem do fio através de um orifício no ílio (técnica B). Imediatamente após, avaliou-se por manobras de palpação a presença de discreta rotação interna do fêmur, limitação da rotação externa do fêmur, limitação da extensão da articulação coxofemoral, sinais de Ortolani e Bardens, bem como a congruência articular coxofemoral por meio de exame radiográfico. Não houve diferença nos parâmetros de palpação, e em todas as articulações houve uma boa congruência ao exame radiográfico pós-operatório. Apesar da avaliação subjetiva, a sutura iliofemoral realizada com o uso de cavilha promoveu a mesma estabilidade que a técnica convencional, sendo uma alternativa para reduzir as chances de possíveis complicações trans-operatórias, como hemorragia retroperitoneal, além de diminuir o tempo cirúrgico em relação à técnica convencional devido a menor dificuldade na passagem do fio pelo orifício do ílio.