Perfil do turismo na região metropolitana de Londrina e elaboração de mapas digitais com o uso do aplicativo Google my maps
Carolina Buzzo Bechelli, Mirian Vizintin Fernandes Barros
Data da defesa: 05/04/2013
Formada pelos municípios de Alvorada do Sul, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Ibiporã, Jataizinho, Londrina, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis eTamarana, a Região Metropolitana de Londrina-PR – RML, possui aspectos históricos, físicos, sócioeconomicos, legislativos e tecnológicos cuja análise permitiu a elaboração de um perfil do setor de turismo que se mostrou bastante heterogêneo. A investigação sobre como o tema turismo é tratado pelos municípios da referida região inclui pesquisa sobre o aproveitamento dos sites oficiais das prefeituras municipais, tanto como veículos de comunicação e divulgação dos atrativos turísticos municipais quanto como meio de publicação de mapas turísticos e documentos oficiais de domínio público como os planos diretores municipais e planos de turismo. Esta pesquisa analisa a forma como o setor de turismo da RML é formado e conforme a realidade instrumental encontrada, sugere a organização do setor com a criação de Mapas Turísticos Digitais a partir da utilização do aplicativo gratuito Google My Maps. Com o uso de novas tecnologias sustentadas pelo advento da internet, atualmente a produção cartográfica digital é uma realidade possível tanto para gestores quanto para a sociedade em geral, e tem o poder de auxiliar, amparando com tecnologia simples e gratuita, o planejamento do setor de turismo da RML, garantindo à sociedade o acesso online à dados e informações turísticas de seus municípios
A mobilidade urbana metropolitana nos planos realizados entre 2020 e 2022: avanços e desafios na integração Maringá-Sarandi
Lino Antonio Batista Lemes, Léia Aparecida Veiga
Data da defesa: 05/07/2022
A pesquisa objetivou analisar a integração Maringá-Sarandi na questão da mobilidade urbana metropolitana nos Planos de Mobilidade Urbana de Maringá e Sarandi, e no PDUI da RM de Maringá, elaborados entre 2020 e 2022. A realização do estudo partiu do interesse em entender a aplicação do planejamento territorial urbano no contexto da realização de diversos planos voltados para uma nova forma de pensar o futuro das cidades, em processo ao mesmo tempo técnico e político. O estudo se torna relevante ao abordar os instrumentos exigidos legalmente como a participação da sociedade civil, ampla divulgação e publicidade de dados. Ao pensar a mobilidade urbana e interurbana, é preciso propor alternativas para otimizar o deslocamento das pessoas no espaço, a fim de tornar as cidades mais acessíveis e inclusivas a todos os cidadãos. A pesquisa pautada na abordagem qualitativa, foi realizada com fontes secundárias, apreendendo a realidade e destacando os fatos como construções históricas produzidas pela ação humana. Para isso, foram observadas as fases de preparação dos planos, com base nos arquivos disponibilizados. Verificou-se que Maringá e Sarandi possuem intensa integração e conurbação. Ao polarizar as oportunidades de trabalho e estudos, Maringá atrai a mão de obra dos municípios limítrofes e afasta a população de menor poder aquisitivo para as cidades periféricas, devido a sua histórica política socioespacial vinculada à especulação imobiliária. No sentido dos dados levantados pesquisados e analisados, foi possível inferir que Sarandi, apresentam características de uma cidade dormitório. No entanto, não há a devida integração física-territorial. A formatação territorial do plano de colonização da CTNP resultou em um excesso de protagonismo do município polo que atualmente, entro outras coisas, se reflete em uma acentuada disparidade na atração de investimentos, oferta de empregos e serviços ao longo da Região Metropolitana de Maringá. Após a realização dos planos, cabe questionar se serão efetivamente institucionalizados, ou se serão alterados ou descaracterizados no processo legislativo. E ao longo dos anos, como serão colocados em prática, já que ocorre influência de agentes que participam da ocupação do espaço, em detrimento do interesse público. É preciso diálogo sobre a mobilidade urbana no contexto local, com a ampliação de espaços de discussão e pensar em cidades e regiões metropolitanas inteligentes, de modo que o poder público possa conhecer, compreender e aprender a resolver os problemas e conflitos.